Segundo o advogado Valdir Rodrigues de Sá, ele tem direito ao esquecimento porque já cumpriu pena pela morte do casal Richthofen e a série produzida ajudaria relembrar o crime.
“Mesmo que ele tenha praticado o crime, não precisa ser lembrado por isso. Ele já pagou a pena e foi até colocado em liberdade. Voltou a ser preso numa outra situação. O direito ao esquecimento prevê que a pessoa não seja lembrada por aquilo que fez. Se não, vira uma pena perpétua. Como viver assim em sociedade? Não é justo”, disse o advogado.
A ação judicial confronta a produtora Medialand, que fez a série, e também as outras três gigantes, Netflix, a Amazon e a Looke, que comercializaram o conteúdo por streaming.
Cristian Cravinhos cumpre pena na Penitenciária II de Tremembé, por tentativa de suborno a autoridades policiais ao ser flagrado em um bar em Sorocaba, em 2018. Ele foi condenado a quatro anos e 8 meses de prisão em regime fechado por corrupção ativa.