Levar colares e miçangas, 
  um terço, um olho grego, uma cruz celta 
  e outra de Caravaca e Lorena, 
  flores amarelas, velas. 
  Não há mais chão para covardes e omissos.
   Urge, todos e em tudo, cirandar a ciranda da união.
   Abraçar a compreensão dos diferentes, 
  e por isso tão iguais, estranhos ou irmãos.
  Vou rezar com o olhar fito no infinito na mesquita, na catedral, na capela…
  Serve ficar sob o guarda de árvores ou de pedras da beira de praias ou
  margens de rios, de refúgios ou de santuários de caravelas… 
  Encantar-me nos recantos de matas, 
  sítios estes resguardados, por ora, 
  dos ventos inflados por ódios, invejas e desatinos…
   Erigir um altar ao Deus de todos os imortais 
  para reverberar cânticos pela paz universal. 
    
  Bailar sem moderação danças e coreografias da alegria.
   Alegria do “bom dia”, expressa na ternura de um “boa-noite”,  
  a retomar o seu lugar nos corações e mentes dos mortais, 
  seu estado natural de ser e viver e acontecer sem esmaecer.
  Dormirei sorrindo em mergulho e cansaço,
   embalada na lembrança de um terno abraço.

 
			
 
			 
                                 
                             
 
		 
		 
		 
		