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ColunistaGil Reis

Danos ambientais

Gil Reis
Ultima atualização: 17 de julho de 2022 às 00:36
Por Gil Reis 3 anos atrás
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Já abordei antes o tema do impacto gerado pelas monstruosas torres, com enormes pás, para coletar os ventos intermitentes em vários estados dos EUA. No Brasil o que ocorre não é diferente, diariamente há relatos, que não tem sido ouvido no afã de satisfazer a ‘onda’ das famosas energias alternativas que se limitam às energias solar e eólica como se não houvesse outras, do impacto gerado pelas monstruosas torres de coleta de vento em algumas regiões.

Segundo os últimos levantamentos procedidos pela Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), são 805 parques, 708 deles no Nordeste. Ao todo são 8.211 torres instaladas somente na região. Pelo que se tem notícia todos os dias são instaladas novas torres, na surdina sem qualquer consulta às populações dos municípios onde serão ‘plantadas’ as ditas, e como diria um determinado crítico ‘na calada da noite’, uma vez que não foram consultadas as pessoas que deveriam ser as maiores interessadas. Alguns governantes ainda acreditam que possuem ‘poderes imperiais’ e que os cidadãos somente devem participar do processo democrático na hora de votar.

Os impactos da coleta de vento para gerar energia elétrica não ocorrem apenas nos EUA e em outros países, no Brasil já começamos a assistir as consequências da instalação e operacionalização da ‘torres eólica’ como bem demonstra o artigo publicado no UOL, em 03/07/2022, por Carlos Madeiro, com formação em jornalismo pela Universidade Federal de Alagoas e com especialização em gestão de conteúdo em jornalismo pela Universidade Mackenzie, Carlos Madeiro atua há 20 anos e escreve para o UOL desde 2009, que transcrevo alguns trechos:

“A instalação em grande escala de parques eólicos na região Nordeste se tornou motivo de preocupação para pesquisadores do tema, que dizem que o avanço do setor ao longo das últimas duas décadas ocorreu sem minimizar corretamente os danos ambientais. A coluna conversou com pesquisadores e leu estudos mais recentes, que revelam impactos como desmatamento e redução na movimentação de dunas e da recarga de lençóis freáticos (água subterrânea, essencial especialmente no semiárido.

Tida como uma das energias produzidas mais limpas, a produção eólica, que utiliza o vento, vem ganhando força no país. Segundo a Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), são 805 parques, 708 deles no Nordeste. Ao todo são 8.211 torres instaladas somente na região. Recentemente, a coluna mostrou os danos sociais que a instalação de parques estava causando no interior do Nordeste, com casas e cisternas rachadas e estradas com acesso deteriorado.

A coordenadora do Labocart (Laboratório de Geoprocessamento e Cartografia Social) da UFC (Universidade Federal do Ceará) —que reúne pesquisadores sobre a energia eólica em todo o país—, Adryane Gorayeb, alerta que, com a instalação dessas milhares de torres, é preciso trabalhar agora com o conceito de impactos cumulativos. “Hoje se estuda de forma isolada. É como se só aquele empreendimento fosse causar dano, mas não estamos falando de um empreendimento, mas de vários construídos em épocas e distâncias diferentes”, afirma. Em 2019, alguns desses estudos foram publicados no livro “Impactos socioambientais da implantação dos parques de energia eólica no Brasil”, que apontou para muitos problemas. Segundo Gorayeb, os estudos deixaram claro os impactos, que começam antes da obra, quando há desmatamento, em muitos casos, para construção de estradas para que caminhões pesados passem. “Muitas vezes eram ambientes fechados, que não tinha nenhum acesso”, explica.

Se a construção de estrada vier por calçamento ou asfalto, o impacto afeta o ecossistema. “Raios solares sobre o asfalto acumulam muito mais calor maior que um solo exposto com argila e areia”, diz. Outro fator já clarificado pelas pesquisas é que essas obras causaram impermeabilização do solo, que prejudica o reabastecimento dos aquíferos. Especialmente em áreas secas, esses lençóis freáticos são fundamentais para garantir água à população.

‘Nesse processo a água vai sendo rebaixada, ficando cada vez mais no fundo. Na prática, as pessoas que vivem ao redor precisam cavar com poços mais profundos’.

A pesquisadora Raquel Morais, da UFC, fez uma análise sobre a qualidade das águas subterrâneas em Camocim, no extremo oeste do litoral cearense. No local, o parque eólico ocupou uma área de 1.040 hectares (o equivalente a 10,4 km²), e que 5% desse terreno foi impermeabilizado. No estudo ela perfurou 15 poços, que depois foram fechados e expostos a mudanças de solo similares às causadas pelos empreendimentos. O resultado obtido foi que os poços estavam com menos pressão e vazão de água.

‘As interferências são muito relevantes e influenciaram também a recarga das lagoas entre as dunas, muitas delas que eram permanentes antes da instalação do parque’, diz. Ela cita que, após a implementação do empreendimento, esses volumes hídricos secaram, comprometendo a pesca.

Um outro estudo na mesma área foi feito pela geógrafa Gloria Duran, especialista em sensoriamento remoto (ciência que estuda imagens captadas à distância). Ela usou imagens antigas e recentes de satélite para comparar os impactos das dunas de Camocim. ‘Existiam deslocamentos de até 100 metros a cada dois anos dessas dunas, e depois que foi construído houve uma redução e não supera 60 metros em alguns locais. A construção dos parques se transformou numa espécie de barreira sobre o campo de dunas’, explica.

O professor e pesquisador da UERN (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte), Rodrigo Guimarães, também estuda o tema há anos e reforça que a instalação das fundações muda a dinâmica natural das dunas por conta dos aterros e estruturas de suporte às torres. ‘Além disso, a utilização de água subterrânea em grande quantidade diminuindo o aporte [de água] de ecossistemas, como lagoas costeiras e manguezais’, diz. Sobre o movimento das dunas, Guimarães explica que boa parte delas migram naturalmente e voltam para o mar através dos estuários [área alagada de encontro com o mar] de rios. ‘Com as obras, as dunas são escavadas. Eles injetam muito concreto na base para instalar as torres, e as dunas vão sendo fixadas’, completa – Isso requer monitoramento de longo prazo. Quando você fala do impacto ambiental de um parque é uma coisa. Mas ao longo de mais de 10 anos de implantação, hoje são muitos, são impactos diferentes; e os números aumentam muito rapidamente, a gente não tem nem como acompanhar.”

E por aí vai o artigo do jornalista corroborando tudo o que tem sido escrito no exterior e, por favor atentem que não é a mera opinião de um colunista e sim o que foi apurado e estudado por cientistas brasileiros de renome na comunidade científica. Volto a afirmar que as teses elaboradas, de forma açodada, por alguns ditos cientistas ambientais e climáticos para a mitigação do efeito estufa e alterações climáticas são muito mais danosas ao meio ambiente e à humanidade que a própria causa que deu origem às tais ‘propostas intelectuais’.

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Gil Reis 17 de julho de 2022 17 de julho de 2022
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