Exemplo melhor disso é o fato ocorrido há vinte e cinco anos, em Haximu, lugar um perdido no Parima venezuelano. Ali está o povo Yanomami bem na região fronteiriça Brasil/Venezuela.
O episódio Haximu tão exibido e lembrado hoje em redes sociais, com citação até “googleliana”, “wikepediana”, transformado em massacre, teve origem em um confronto de índios yanomami armados pelo governo venezuelano para caçarem garimpeiros brasileiros em suas florestas. Uma infeliz ação de estado, que resultou em morte de quatro índios e dois garimpeiros brasileiros.
O grande alarme da Venezuela com esses episódios de garimpeiros na fronteira, ganhou força com Hugo Chaves. Bem por isso, ele tentara sua primeira rebelião. Sem sucesso foi preso. Alegava invasão de território de seu país com construção vizinha de pistas de pouso, acusando expansionismo brasileiro.
A famosa derrubada do avião civil brasileiro desarmado na fronteira lhes causara não só constrangimento, mas os colocaram em alerta para perda de ricos pedaços de chão. Além dessa pista de pouso, chamada Sadam Hussein, conflitos noutras, como Novo Progresso e Novo Horizonte, aconteceram. Algumas, sobre linha de fronteira, nasciam no Brasil e terminavam em território venezuelano, o que ali mentava o litígio e a beligerância. Em proveito próprio elementos da Guar da Nacional venezuelana pousavam em seu lado e saqueavam o ouro na cantina do lado de cá. Esta desonesta ação, incomum a autoridades, ficava sempre invisível às comunicações públicas, sobressaindo apenas e tão somente a questão indígena. Um jogo que distraindo atenções, se misturava a um motivo indígena importado de organizações do exterior, inclusive religiosas, bastante prejudiciais aos interesses da nação brasileira O estupido Haximu, como divulgado em televisões, alguns jornais, redes sociais e outros meios, além de um absurdo número de mortos citados, inclusive crianças, apresenta urna terrível má fé, mentira pública e uso irracional de urna verdade imprestável às ideias e programas que a administração nacional deveria pôr em prática, dirigida especialmente ao povo Yanomami.
Organizações com origens francesas, padres da Itália (Consolata) outras tantas ONGs os apresentam com um número de quase trinta mil vi ventes, e os tem como uma das maiores tribos isoladas da América Latina. Invenção numérica que por incrível que pareça não chegou a incomodar tantos governos que passaram e que irresponsavelmente jamais cuidaram de promover um censo daquela população, e de outras, para ir de encontro a razoes mínimas que justifique em território maior aquele necessário a vida. No caso, quatro vezes a área do estado do Rio de Janeiro. Entretanto, tudo para justificar a suprema leviandade de um presidente.
Todo collorido, de haver anulado urna legitima demarcação do administra dor anterior, que responsavelmente cuidou também dos interesses nacionais, resguardando as maiores jazidas de alto teor de estanho no mundo, assim como ocorrências auríferas e tantos outros minerais.
Pois bem, por ali os índios Yanomami, em solo brasileiro não chegam a três mil. (3.000) e não são isolados ou arredios. Junto aos venezuelanos, seu número sobe a sete mil. (7.000). Não são e não se somam como urna tribo, mas sim uma etnia formadora de grupos familiares que não se dão lá muito bem uns aos outros, e cuja ocupação maior é roubar mulheres de urna aldeia a outra. As rusgas são sempre muito feias. À época, havia um aldeamento de 28 homens e uma única mulher. As demais, “ladrões” levaram copiando as célebres Sabinas.
Mas, também pudera, mulher para aquele povo é não só de uso do corpo, mas melhor ainda, como capital e trabalho. Constroem malocas, carregam o que os homens caçam ou pescam, buscam água e provém comida. Aos homens só mesmo cabe caçar, trepar (são invejáveis) dormir e mais nada. Elas, se com cria ao colo e vem a nascer outra, a matam incontinente. Mama só dá para uma. Por outro lado, se chegarem a uma média velhice e seu homem vier a faltar, ninguém a querendo são abandonadas na mata para alimentar feras, permitindo continuidade ao ciclo da vida natural.
Mais, destruindo mitos maiores e imagens amplamente divulgadas por globais televisões, os Yanomarni não reconhecem chefias centrais e nem respondem a um ou outro comando externo, principalmente ligados a religiosos. Mas, como todos lutam por um naco de razões têm aqueles que foram criados em fé diferente, vivem mais e falam sempre o que lhes dizem os pregadores.
A expectativa de vida deles é de aproximadamente trinta e dois anos. Chegar aos quarenta, bem raro. Infecções uterinas matam mulheres no parto, a oncocercose e sarna campeiam em seu meio.
Não aprenderam a produzir, mas conhecem nosso consumo e ciência. Entretanto, muitos acham que tais usos e saberes são monopólios nossos não extensíveis a eles ou outros ditos não civilizados.
Segundo eles, que fiquem como estão…. Que fazer???