A mãe do menino Henry Borel, de 4 anos, que está sendo julgada pela morte do filho, Monique Medeiros questiona a necropsia feita no corpo da criança. O laudo indica que o menino sofreu 23 lesões e foi a óbito em decorrência de uma hemorragia interna por laceração hepática por ação contundente.
Durante a audiência de instrução da última quarta-feira, 9, Monique rebateu essa informação.
“Eu vi meu filho pelado e ele não tinha um roxo”, declarou a professora, segundo registro do G1 RJ. O laudo diz que a criança tinha “múltiplas equimoses (manchas roxas) de 10mm cada produzidas entre 12 e 48 horas antes do exame, mas que podem ter ocorrido no histórico hospitalar”.
A professora também sugeriu que as lesões no corpo da criança pudessem ter sido provocadas pelo procedimento de reanimação. No entanto, o laudo difere as lesões provocadas pelo procedimento hospitalar das lesões provocadas por ação contundente.
Outro ponto levantado por Monique em seu depoimento foi de que pegou o filho com o ex-marido por volta das 19h30, quando a criança já estaria “vomitando e chorando”. Mas o lado aponta que nos casos de rupturas de vasos do fígado, a dor abdominal seria crescente de forma a evoluir para a perda de consciência.