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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Rogerio Reis Devisate > Do Pau-Brasil à Pansoberania: o vencedor fica com tudo
ColunistaRogerio Reis Devisate

Do Pau-Brasil à Pansoberania: o vencedor fica com tudo

Rogerio Reis Devisate
Ultima atualização: 29 de abril de 2023 às 20:07
Por Rogerio Reis Devisate 2 anos atrás
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A história ensina. Nós é que não aprendemos.

De 1730 a 1836 vigeu o Tratado de Methuen entre Portugal e Inglaterra, que muito beneficiou os ingleses e causou prejuízos aos portugueses. Estes vendiam vinho e aqueles produtos industrializados. Na expectativa de vantagens maiores em Portugal, terras cultiváveis foram utilizadas para o plantio de uva e o aumento da produção de vinho. Ocorre que produtores e o país se endividaram e Portugal teve de recorrer à riqueza das minas brasileiras para poder pagar aos ingleses, além de ter sofrido com escassez de alimentos – já que o cultivo extensivo da uva abalou a produção de outros gêneros alimentícios.

Os ditados populares são mais sábios do que a nossa soberba noção de sabedoria. O povo diz que “não existe almoço de graça” e que “quando a esmola é grande o santo desconfia”. A expectativa nem sempre corresponde à realidade e não são todos os acordos que se limitam ao que se evidencia. Alguns geram reflexos indesejados, com o tempo se revelando espécies do gênero Cavalo-de-Tróia.

A China precisa encontrar modo de retirar cerca de 800 milhões (800.000.000) de pessoas da pobreza extrema. Objetiva diminuir a imensa desigualdade na renda, que produz crescente pressão entre ricos e pobres e, para isso, necessita ampliar o seu controle sobre os recursos minerais e alimentícios, no mundo. 

Apenas para comparar, esse número é 10 vezes maior do que toda a população da Alemanha, 3 vezes a dos EUA e 4 vezes a nossa!
Por isso e por tantos motivos que a imprensa diariamente noticia, de algum modo toda relação global passa, hoje, pela China, país que em 2010 tinha cerca de 40 cidades com mais de 1 milhão de pessoas, número que passou a ser de 225 cidades, já em 2020. 
O contexto nos ajuda a perceber que não se trata somente da compra e venda de produtos. A questão é maior e, sim, nem sempre se evidencia de imediato diante dos nossos míopes olhos. Como explica José Ortega y Gasset, considerado o maior filósofo espanhol: “não sabemos o que nos acontece e é exatamente isso o que nos acontece”. 

Somos levados a crer na distração, no óbvio, na cena que nos palcos se desenrolam sob a luz dos holofotes e, com isso, não percebemos o que ocorre nas cenas secundárias. Mecanismo semelhante acontece nas apresentações dos mágicos e ilusionistas, nas quais tudo é estruturado para nos surpreender, ao final.

Além da China, o que está por trás do secular interesse de outras nações sobre a Amazônia e tudo o que esta região representa como fonte de água doce pura, floresta em pé e nova fronteira agrícola, além de ainda esconder riquezas? Nunca foi apenas por compra e venda de mercadorias. A questão é estratégica.

Noutro foco, países e governos acabam fixando as suas ações por influência dos dados e diretrizes tratados por organismos internacionais, como o Banco Mundial. São reagentes ao “senhor mercado” e se baseiam em dados da sua lógica aparente para agir, torcendo para dar certo e atuando como eco – repetindo vozes outras. Do outro lado do ringue, os grandes atores globais agem por seus propósitos e criam paradigmas novos. Onde estamos, nesse tabuleiro?

Nem tudo é questão de mercado, pois há a política e a necessidade soberana de países e povos, onde a história, a cultura e as estratégias de planejamento e crescimento dão o tom.

Além de cada pontual questão há, hoje, que se analisar o risco de desabastecimento energético, tanto da gasolina e gás natural quanto de outras fontes de energia, trazidos ao cotidiano pela guerra na Ucrânia, que cravou essa realidade no seio do continente europeu e nos alerta para a realidade dramática, decorrente da dependência e interdependência de matrizes energéticas. O preço proibitivo congela investimentos, gera problemas de crescimento e abala o fornecimento, girando numa espiral de catástrofe política e humana. 

E se imaginarmos amplo desabastecimento de alimentos? Como agiria o mundo quanto ao risco de provável abalo no abastecimento de alimentos a países que hoje os tem em profusão? A produção de comida nunca foi tão estratégica…

A propósito, o 14º Plano Quinquenal (2021-2025) chinês visa fortalecer o controle sobre os preços dos minérios de ferro, cobre e milho, além de outras commodities. A diretriz também foca nas demandas alimentares… 

Quem não cresce se estagna, quem não progride é ultrapassado e quem faz concessões, hoje, fará novas, adiante. Ninguém toma o poder com a intenção de o abandonar, como falava George Orwell. A advertência continua atual.

Servimos à exploração do Pau-Brasil a encher outros cofres, do mesmo que os nossos ciclos de exploração das pedras preciosas e de produção de açúcar e, hoje, temos transnacionais operando a exploração do Ferro, do Manganês e de outros minerais, enquanto, como sabido, novo “Pré-Sal” se materializa, no litoral do Amapá, Pará e Maranhão – lembrando que o anterior até o momento não nos beneficiou como se anunciava.

Do Pau-Brasil às situações modernas, a exploração sempre foi a tônica nas relações bilaterais e multilaterais. Servimos mais do que fomos servidos. 

Todavia, enquanto tivermos a galinha dos ovos de ouro, teremos a possibilidade de vender produtos. A partir do momento em que perdermos o domínio e controle sobre a matriz generosa de tanta fartura e riqueza, ficaremos sem nada.

Não há nenhum problema em outros países buscarem expansão e controle dos mercados e produtos. Faz parte do jogo e é natural que hoje ocorra novas versões do que o passado nos legou. Todavia, não soa natural que joguemos, tanto e sempre, o jogo dos outros e que façamos tantos históricos negócios que mais lembram o Tratado de Methuen, dando mais vantagens reais ao outro lado e nos deixando com expectativas maiores do que a realidade.

Se não tivermos altivez e pé-firme, veremos o ciclo exploratório do Pau-Brasil se incorporar numa versão maior e mais feroz contra os mais amplos interesses dos brasileiros, como espécie de Pansoberania de outras nações sobre o que temos de bom e de melhor, neste nosso imenso e generoso território.

Seremos não somente o eterno “país do futuro”. Corremos o risco de ser partidos e repartidos, divididos como butim de guerra entre os vencedores. 

Se chegar a isso, teremos o nosso brio esmaecido, choraremos ao ver a Bandeira não mais ter as 27 estrelas representativas dos nossos 26 estados e Distrito Federal, prantearemos a chegada da fome extrema migrar de outros países para o nosso e contaremos histórias sobre como o nosso país era o “berço esplêndido” tão cobiçado e, deixando de ser o que hoje somos, viraremos lenda, como a Atlântida…

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