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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Rogerio Reis Devisate > ​DO PERFUME AO MERO NOME, DA ROSA.
ColunistaRogerio Reis Devisate

​DO PERFUME AO MERO NOME, DA ROSA.

Rogerio Reis Devisate
Ultima atualização: 25 de dezembro de 2022 às 07:40
Por Rogerio Reis Devisate 2 anos atrás
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Cartola nos deixou belos versos, na canção intitulada As rosas não falam, inclusive quando falava que as flores exalavam o perfume, furtado da amada.
Quando não mais há o perfume, da rosa só sobra o nome. É nessa sentença que está o título do sensacional livro de Umberto Eco, intitulado O nome da rosa – que inspirou marcante filme.
É muito curioso que o título não encontre referencial ao longo da narrativa. De fato, nada há, na história, que nos remeta a rosas.
Em verdade, apenas nas palavras finais o narrador nos diz que deixa o texto, não sabendo a quem ou sobre o quê, fixando a ideia de que não conhecemos as coisas do passado, a não ser pelos nomes.
O contexto se aplica a tudo, em todos os lugares. 
Dos fatos reais sabemos apenas a verdade essencial, narrada em palavras frias. Quando somos ouvintes ou contadores de histórias, na verdade nos prendemos apenas às palavras representativas das controvérsias, das tensões, das emoções, dos amores e paixões e das lutas travadas no íntimo de cada um.
As histórias tentam nos levar ao passado, ao tempo narrado e vivido, às complexas condições de cada personagem… Essencialmente, contudo, pouco sabemos do que ocorreu no passado e, a partir daí, nossa compreensão dos fatos realmente ocorridos se transforma na nossa capacidade de falar a respeito e de se os compreender.
As palavras constroem uma outra narrativa, uma outra realidade possível, uma representação do que ocorreu.
Esse é o poder das palavras: criar mundos, contextos e universos paralelos ao real. 
Cada um vê as coisas de um modo, compreende os acontecimentos a partir da sua capacidade de entendimento e verbaliza o que consegue explicar.
A cada dia, as coisas ocorrem e se dissipam e delas só ficamos com as palavras.
O tempo de resposta das nossas emoções em relação às  coisas do mundo nos coloca em contemporânea encruzilhada.
Até uns 200 anos as coisas ocorriam em tempo pouco distinto daquelas do passado mais remoto. Não havia trens, telefones, computadores e internet e, com isso, as narrativas sobre os fatos tinham um distanciamento no tempo, pois cartas levavam muito tempo para chegar ao destinatário.
Esse tempo entre o fato e a informação esfriava a carga emocional presente. Quando mais distante era a notícia sobre o evento trágico, menos emocional era o contexto. Hoje, assistimos ao vivo aos vídeos dos conflitos, das guerras, dos acidentes e dos atentados. Recebemos, assim, as informações e a carga emocional, participando das tragédias. 
Aliás, as notícias não só demoravam, pois também não eram na quantidade massacrante desses nossos dias.
Hoje, somos sobrecarregados com imensa quantidade de questões, que nos chegam por agência de notícias, jornais e aplicativos de celular. 
As chamadas fake news estão nesse universo, de massificada informação, sem segurança da fonte e da narrativa condizente com a realidade.
Conceitualmente, pode cair na categoria tudo o que não seja fiel à realidade. Podem ser os fatos dolosamente deturpados e os culposamente alterados, inclusive por má compreensão da realidade, algo que poderíamos considerar como “autoengano”. 
Essa avalanche de informações, verdadeiras ou não, nos sufoca. Estamos sobrecarregados sob essa imensidão de coisas que não podemos digerir.
Basta acessar a internet e os nossos cérebros recebem imensa carga de estímulos, na forma de notícias e mensagens. Abrindo aplicativos, somos tentados a nos distrair, com imensidão de pessoas atuando em filminhos, postados em curtos vídeos, sobre praticamente qualquer situação cotidiana. Jogos e estimulantes ocorrem em profusão, nos mais variados sites. 
O mundo paralelo seduz, encoraja, absorve a nossa atenção, atuando em campos mentais da estimulação dos prazeres, fáceis e viciantes.
Estamos agindo mecanicamente, respondendo a tantos estímulos. 
Perdemos um pouco da nossa capacidade de impor a nossa razão, frear os nossos impulsos e sair das manadas – que nos exigem comportamento de grupo e ferem a nossa individualidade.
Assim, chamam a nossa atenção os estudos que exploram a conduta do indivíduo, quando envolto pela pressão coletiva, como Psicologia das massas e análise do eu, de Freud.
A sociedade é repressiva e, em linguajar contemporâneo, gosta da “política dos cancelamentos”. Não foi um tipo de cancelamento que gerou a condenação de muitos por bruxaria, há séculos? 
Guerras Santas? As guerras podem ser tudo, menos ter características de santidade, notadamente nas batalhas do passado, quando as mortes não decorriam da ação remota de um drone, exigindo que o guerreiro enfiasse a lança ou a espada, com a própria mão, no corpo do adversário, vendo-o sangrar e morrer ali, sob a sombra do seu corpo, enquanto o sangue espirrava. Cenas nada belas ou santas, com toda certeza.
Somos, assim, levados a cenários pouco realistas, com contextos pouco condizentes com a realidade, iludidos com a política do “pão e circo” que insiste em nos alimentar momentos de ilusão, desviando a nossa atenção dos jogos de poder em curso. Nunca antes o universo paralelo disputou tanto poder com a realidade. Em meio aos dois mundos, estamos nos confundindo na nossa humanidade.
Tudo está tão corrido que mais sobrevivemos do que vivemos, mais necessitando da alegria de viver os acontecimentos e momentos mais belos da nossa existência, como ouvir o canto dos pássaros, sentir a textura do fruto recém colhido da árvore, receber cafuné das mãos da pessoa amada, valorizar a comida (feita ou aquecida longe dos micro-ondas e com produtos sem conservantes e afins), contemplar o pôr do sol, sentir a própria respiração e chegar ao final de cada dia com a sensação de ter vivido um bom dia – no lugar de ficar satisfeitos com a superficialidade do mero nome das rosas, por vezes sem perceber que, sem o essencial perfume, elas deixam de ser o que são!

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