Duas detentas que dividem cela com Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, (acusada de participação na morte do próprio filho), mudaram suas versões a respeito de supostos “atos libidinosos” associados a Monique e um de seus advogados.
Segundo o G1, na última segunda-feira (7/3), Cintia Gomes de Oliveira e Elaine Lessa, colegas de cela de Monique, prestaram um segundo testemunho para retificar o depoimento anterior, prestado em uma sindicância da Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP).
Desta vez, as duas detentas alegaram que não tinham conhecimento de qualquer relação íntima entre Monique e seus advogados.
Para justificar a mudança em seu depoimento anterior, Cintia alegou ter diabetes e sofrer de “momentos de descompensação”. Ela afirmou não se lembrar de nenhum acontecimento envolvendo Monique e um dos seus advogados.
A detenta também afirmou não ter conhecimento de qualquer ameaça sofrida pela professora através do grupo e sete presas que estavam na cela K em Benfica, cadeia na zona norte da cidade.
Mulher de Ronnie Lessa
Elaine Lessa também mudou a versão. Ela é colega de cela de Monique, acusada de tráfico internacional, e casada com Ronnie Lessa, policial reformado acusado de matar a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes.
A detenta disse à corregedoria não saber de qualquer ameaça sofrida pela professora. Elaine ainda disse que foi “Fernanda Bumbum” quem acusou a professora de manter relações íntimas com um dos advogados dela na penitenciária.
Elaine falou que soube da história através de uma discussão entre Monique e Fernanda, quando ouviu Fernanda dizer que a professora teria mostrado os seios para um de seus advogados.

