Definidos os candidatos, à próxima eleição para prefeito da cidade de São José de Macapá, capital do nosso Estado do Amapá, vale confeccionar esse artigo, com muitos ditados e bordões, que bem retratam o atual momento político, pertinente aos candidatos, suas ramificações e apadrinhamento político. Como pode observar, o discurso de todos, pugna por uma pseuda “RENOVAÇÃO POLÍTICA,” para uma eventual “MUDANÇA” de comportamento administrativo político de honestidade e zelo pela coisa pública, exigida pelo povo, em decorrência dos escândalos de corrupção por desvios de dinheiro público. Todos os candidatos apresentam-se como “NOVO” na política e como solução dos problemas públicos.
Entretanto, depois da confirmação e análise dos nomes postulantes à PMM, pode ser constatado, que em muitos, não existe nada de novo e nem perspectiva de mudanças, muitos deles, já são políticos antigos e velhos na política, outros, que aparentemente noviços, são parentes, irmão, mano, apaniguado ou “amigo, do amigo do meu amigo”, tudo em família, parece coisa de máfia italiana. Em que pese alguma exceção de novidade no atual embate eleitoral, tem um de tão velho na política (dizem que é político, desde o tempo da inauguração da Fortaleza de São José de Macapá), que apregoa ser de novo à mudança. E as campanhas eleitorais, são as mesmas, apresentam o tal do famigerado programa político de administração, coisa “só para inglês ver” do tipo “me engana, que eu gosto” e diante dos partidos de sempre e dos padrinhos políticos oriundos de “oligarquias” vão praticar o velho estelionato eleitoral de novo, haja vista, que até presentemente, não se viu uma única proposta plausível de interesse administrativa público para o município de Macapá, tais como, do conserto do asfalto remendado do tipo “SORRISAL”, da limpeza urbana, das unidades de saúde, creches municipais, plano diretor da cidade entre vários outros.
Cabe também, mencionar, os ilustres Vereadores do município de Macapá, que sumiram durante os últimos 04(quatro) anos e não se conhece qualquer projeto de relevância destes, a não ser, a notícia do absurdo gasto de gasolina durante a pandemia, sem citar os reais motivos da apuração pelo Ministério Público do Amapá de ocorrências estranhas na Câmara Municipal. Sequer fiscalizam qualquer coisa, parecem inodoros, insípidos e incolores e ultimamente são omissos diante das operações da Polícia Federal denominada “fiel da balança” e não disseram a que vieram nestes últimos anos.
Bem já dizia em eleições passadas, o intrépido e sempre candidato do PSTU – Genival Cruz “SÃO TODOS FARINHA DO MESMO SACO” e parece que ele continua com razão, visto que, alguns são ou que já estiveram, e outros estão disfarçados de “novo”. E o fundo eleitoral, DINHEIRO PÚBLICO, financiando essa turma “passada na casca do alho”!!!
Égua não!!!!!
Ricardo Assis
Advogado com 26 anos de atuação, no Estado do Amapá, formado pela UFPa, Mestre em Direito trabalhista e especialista em Direito Civil