Dizem que este novo presidente, que também quer se repetir, trouxe uma inovação a política brasileira, fazendo brotar em muitos o sentimento de intolerância, principalmente na disputa ao poder, deixando de existir respeito a adversários ou divergentes. Não havendo comunhão de razões, o contrário é vagabundo, bandido e alguns chegando a título de ladrão. Se verdade não sei…
Que ninguém discuta como chegamos a isso e sim a que nos leva este comportamento.
Deputado paulista, egresso da pornografia nacional do sexo comercial, se permitiu chamar toda uma classe trabalhadora na Amazônia de vagabundos. Coisa que até então jamais aconteceu. Por sinal, o eleitor paulista gosta de brincar com as responsabilidades do Congresso e manda para lá cada coisa. Já foi rinoceronte (Cacareco) macaco (Tião) e outros exemplos como o citado parlamentar. Gente que não soma a cultura nacional que dirá as necessárias legislações.
E isso tem feito tanta falta… só Deus sabe. Com ausência de boas leis, cada um administra seu poder ou sua facção como quer. Ainda mais que por aqui nenhuma valia legal existe quanto ao crime de responsabilidade. Acreditam que se pode praticar ou mesmo proceder violência de Estado, jurídica e opressão armada ao patrimônio de maior garantia da democracia: a cidadania. Nos curvemos todos. Sorte tem eles por nossa gente não curtir assassinatos políticos, nem mesmo praticar violentas vinganças. Mas, se a moda pega…hum. Entretanto, a grande floresta nos ensina a sermos pacientes com leis e ignorâncias que a Amazônia expele e sempre passam…
Já pensaram que para se administrar algo tão imenso como o Brasil ou tão magnifico como a Amazônia fosse obrigatório acontecer passagem em vestibular? Nem o ex-presidente “honoris causa” seria aprovado, ainda mais o que pugna em ser garçom colocando comida no prato do brasileiro. Pelo amor de Deus gente, quem pare essas coisas? Sempre achei que o trabalho deveria fazer isso.
Nossa incrível democracia faz que políticos procedam retalhamento dos bens da nação para alçarem ao poder, bulindo inclusive na construção da sociedade. No absurdo, nossa gente só tem que transar, parceira engravidando, daí à frente, como eles lhes ofertaram é problema de Estado. Procriar nesta nação tornou se o melhor investimento, e só dá prazer, não dando nunca prejuízo. Se der, vão as ruas políticos e bandeiras a frente. Procissão de cegos entre dever e poder emergiu da Carta Magna de 88. Nosso brasão deveria ser uma grande porca parida, domesticada e cavalgada por executivos em poder, com todos mamando.
Ainda assim, nem em rasgos de lucidez se dão conta, que lá naquela longínqua Amazônia, pouco mais de 50% de todo o território brasileiro, todos, mas toda sua gente, excluindo aí a excepcionalidade manauara, (polo industrial PIM) trabalha duro e de forma independente, sem custos aos erários nacionais (no plural mesmo). E pagam caro por esta independência. E doutores nacionais não lhes perdoam isso. Acreditam mesmo que por não haverem tanto estudado não estão à altura das artes e talentos natos que possuem. Riquezas então, um desrespeito a seus doutorados. Talvez por isso não se preocupam em se aculturar para falarem sobre eles, a região e tampouco da sociedade que formam. 1.500 Pinzon, navegando até cá veio, o Brasil indolente ainda não chegou.
Exemplos absurdos não servem para despertar a sociedade nacional: O senhor, doutor não parece, Bastas, se escrever com “o” está de bom tamanho, fez publicar sustentado pelo nome da Fiocruz (louvável e séria entidade) que examinando encontrou 200 crianças indígenas, assim como cardumes de peixes contaminados com mercúrio (culpou garimpos e garimpeiros, principal atividade amazônica) que usam o mercúrio Metálico. Sequer exame isotópico este “cientista” deve ter realizado para saber a origem daquele contaminante metilizado da era cretácea com farta distribuição em solos lagos e florestas amazônicos, tão diferente daquele, não só do ouro e tratamentos dentários, mas também dos termômetros. Ele deve ter faltado a aula dos elementos da formação tectônica dos Andes.
Já o sr. superintendente de Policia Federal do Amazonas, Dr. Leandro Almada, nenhuma obrigação tem em conhecer tais assuntos, ainda mais que confiou no setor técnico cientifico de seu departamento para com isso ir também de encontro a uma centenária atividade amazônica e como Cavaleiro do Apocalipse, a todos ameaçou de destruição total, mesmo tendo sido ela coadjuvante de conquista daquele pedaço fenomenal da criação Divina para este país, que reluta em se tornar uma Nação…
Que saibam todos a tempo e a hora que ILEGAL NA AMAZONIA SÃO AS LEIS, que de fora esbulham a sociedade dela ocupante em todos seus direitos historicamente adquiridos. A floresta bem nos adota, e o país bem mal nos rejeita. E não há mesmo saco possível (legislação) para nele se colocar todos os povos de tão diferentes culturas em nosso país.
Um 2022 mais próspero a todos e menos diplomas, que o seja, e mais cultura de quem somos, o que somos, o que sustentamos e o que representamos para a Nação que deveríamos ser ou formar.