A população de Mazagão revoltada e indignada criou a hashtag #FORADUDÃO e espalhou cartazes pela cidade.
Nos dias 2 e 3 de abril, uma força tarefa envolvendo o Ministério Público do Amapá (MP-AP), forças de inteligência e policiais cumpriram 82 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Amapá, nos estados do Amapá (Mazagão, Macapá e Santana), Pará (Belém e Ananindeua) e Bahia (Salvador). A operação “Cartas Marcadas” investiga crimes de corrupção ativa e passiva, fraude em licitações, lavagem de dinheiro e a, propriamente dita, formação de organização criminosa, praticados entre os anos de 2020 e 2023 na prefeitura de Mazagão.
A Câmara Municipal de Mazagão não consegue a assinatura de quatro vereadores para pedir o afastamento do prefeito João da Silva Costa, o Dudão. A informação foi dada, na última segunda-feira (8), pelo vereador Saulo Baia (PRD), um dos poucos a fazer oposição ao prefeito. O outro é o vereador Binho Oliveira (PSD).
O procurador-geral de justiça, Paulo Celso Ramos, entrou com pedido junto ao Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), para afastar o prefeito de Mazagão Dudão Costa (União Brasil) e prender envolvidos na operação ‘Cartas Marcadas’. O MP relata possíveis destruições de provas na gestão municipal.
No agravo, o Ministério Público noticiou que no dia 21 de março de 2024,
sete dias após a autorização de busca e apreensão nos investigados e órgãos
públicos, a própria Prefeitura Municipal publicou no Twitter um estranho aviso de furto
de processos.
