A coluna Fábia Oliveira descobriu, com exclusividade, que, após um ano, Marcos Mion apresentou sua defesa à Justiça em meio às acusações de plágio do filme MMA: Meu Melhor Amigo.
Para quem não lembra, Camila Rizzo processou o apresentador e a Formata Produções afirmando que a obra cinematográfica configura plágio e contrafação. Ela garantiu ter desenvolvido as ideias e os conceitos no curta-metragem Headway, escrito e produzido em 2018.
Em sua defesa, Marcos Mion afirma que seu filme e a obra Headway, de Camila Rizzo, são produtos com enredos, signos, conflitos e histórias diferentes, inexistindo, assim, a ocorrência de plágio. O artista menciona, ainda, um parecer sobre o caso afirmando que a semelhança entre as produções se limita à ideia dos personagens principais, ou seja, um lutador profissional e um garoto autista.
Segundo Mion, Camila ajuizou o processo sem antes assistir ao filme. A ação foi iniciada em outubro de 2024, enquanto a primeira exibição da obra ocorreu pouco mais de um mês depois, em novembro. Nesse contexto, Marcos Mion afirma que a autora fez acusações graves e difamatórias resultantes de meras especulações, tendo por base apenas o trailer do filme e notícias de sua divulgação.
Ao longo de dezenas de páginas, o apresentador do Caldeirão esmiúça detalhes das obras, contrapondo cenários, personagens, propostas e discursos. Em tom mais áspero, Marcos Mion diz que Camila Rizzo adotou estratégia de difamá-lo e atacá-lo por meio da mídia. Assim, sustenta que a autora é a responsável pelos danos que ela própria diz suportar por causa da trama.
Apresentada no fim de outubro, a defesa deve inaugurar novo capítulo na ação. Considerando se tratar de acusação de plágio, uma perícia deve ser decisiva para o deslinde das acusações. Por aqui, aguardamos os desdobramentos do caso…
Fonte: Metrópoles







