Historicamente poderes de nações eram absolutistas. Reis e rainhas para todos os lados. Uma questão de sangue, diziam. The blue blood (sangue azul). Porém, quando decapitados, jorrava o mesmo vermelho, tal qual o de seus vassalos.
No cadafalso e caídos em desgraça, cabeça cortada, sagravam, enforcados, mijavam e se cagavam todos, tal qual qualquer um.
Mas, pela política e disputas às lideranças, nenhuma lição foi aprendida ou retirada destes episódios de destruição do poder por rejeições e insatisfações populares. Não aprendem jamais, que poderes não se perenizam quando mantidos por comandos de força, por exacerbadas regras regulamentadoras da vida humana, armas, repressões abusivas e principalmente quando aliadas de conluio ao sistema de justiça.
Quanto a este último, forças de revoltas em sentido contrário virão sempre tangidas por ventos opostos mais fortes, fazendo com que o bom Estado se torne, mau, e em seguida por se acabar. Que o diga o célebre Robespierre…
O conceito de prioridade à Nação junto se esvai, assumindo por um bom tempo os interesses de grupelhos, que quanto mais barulhos fizerem mais ouvidos lhes darão por mostrarem força de base junto a maiorias, embora falsas, por estarem tais supostas maiorias apenas cautelosas ou até omissas ao instante. Agrava mais em função de que aparecerão mais, aqueles que invocando resgates de ilusões amortecidas, mais estardalhaço farão, fazendo mais enaltecer em cena o puxador do barulho.
Em nosso país, a travessia do controlador regime militar, a meu ver benfazejo aos interesses nacionais, não foi mesmo cautelosa quanto aos espíritos latinos de nosso povo. Se bem o compreendermos poderemos sentir, nem sei de onde herdamos tal coisa, que podemos ser mandados, até obedecermos, mas só um pouco, e que não exagerem, que haveremos de pronto, proceder como malandros muares, nos fazendo de cansados, nos, permitimos aleitar.
E houve um erro do regime bastante voltado ao bom nacionalismo. Muito cuidaram do país, esquecendo-se que ele junto ao povo é que formam a Nação. E este povo, a eles invisível, “cansado deles” se deitaram aos montes.
Outra, demoraram demais em comando, não se apercebendo da chegada do “cansaço” daqueles que ainda viam como beneficiários. E povo brasileiro, nem de prazeres ou diversões gosta de coisa demorada. Aqui, é muito assim, quer dar, dá logo…
Desastre maior, foi a contenção e proibição da política àqueles que no período ocupavam os velhos anteriormente politizados bancos de escola, sobrando a muitos barulhentos sem preparo, um país que com eles, milicos, se desenvolvera bastante, se tornando carente de maiores e mais preparadas atenções à sua direção.
Com o Estado despreparado e atropelado por sua própria gente, o Brasil segue a frente sem esperar por ninguém. Suas fronteiras avançaram e mais Brasil foi conquistado, também com a cultura, não só recebida como a adquirida pelo próprio movimento.
Por fuga de genialidades, que deitados o abandonaram, bem se sabe o momento em que ele se partiu…uns poucos dos barulhos para lá uns tantos agitados para cá; meio a eles os omissos, então ocupados com o novo Brasil, e só…
Por isso, tudo que assistimos hoje se torna deprimente. Uma Nação de anseios, aspirações e desejos, dividida que não se concilia.
Um fogueteiro atirador que saiu, injuriado pela derrota, passa a pôr fogo nas emoções e ambições de independentes segmentos nacionais, torcendo e desejando ao que o substituiu, o maior dos azares e desastres administrativos. Acredita mesmo, abusando do prestígio conquistado, mais em função da rejeição e despreparo da turma que assumiu, que propriamente em função dele, que provocando erros ao envelhecido sucessor ele voltará, não a administração, mas ao comando. Com isso, ele e supostos seguidores são epitetados de fascistas. O que muitos, mesmo com satisfatórias culturas, nem sabem o que seja.
Ultrapassada a hoje radical linha divisória política, se encontra um senhor apresentando estafa e já merecedor de cuidados. Doente de amor tem em seu corredor e à cama, os ouvidos perigosamente próximos a língua da juventude amada. E todos sabem o quão necessária é a juventude em combates e discussões congressuais em câmaras de representantes, mas em contrapartida também ela, por impaciência, intolerância e imprudências naturais dos jovens, são extremamente tóxicos ao exercício presidencial.
Ao deitar-se, um exausto servidor, que ao passar a ser “presidente pelos tímpanos”, imagina ser tão somente de sua vontade, toda uma Nação. Bem por isso, tudo em volta se agrava, por faltar-lhe o companheiro e o louro romano sobre sua cabeça a lhe dizer:- “lembre-se que és apenas um homem”.
Assim, endeusado, faz apenas o que deseja, apenas escuta aqueles que dizem o que gosta de ouvir, lhe agradam com elogios prometendo grandiosos reconhecimentos, cá e lá fora aonde outros sim, apenas administram os países e povos que tem.
Engraçado, que por aqui, mesmo com seguidos insucessos e sem credibilidade, são intitulados de comunistas. Acredito que eles também como os antagonistas sequer saibam ou cultura tenham para o serem. A China se apequena ao saber disso, pois lá, em seu Estado, ela com inteligência, assim como o fizeram os norte-americanos com a democracia, tornaram o tal comunismo um sucesso. Até de nós la vão tomando tudo.
A grande diferença que os luminares deste sistema chines, de território útil bem inferior ao nosso, muito investiram em instruções e cultura. Os nossos, sem muito e sem saber o que e como fazer, instituindo mendicância financeira de dinheiro fácil, em comercio, prega aos ventos, uma abstrata defesa ao meio ambiente tornado fonte notável de recursos, não responsabilizados em prestações de conta.
Nada fazem, mas muito gostam de dizer o que outros deverão ou deixarão de fazer.
Sem brilho de presenças ou propostas próprias, estão sempre a falar, promover, colocando como guizos a serem seguidos em seus pescoços, a notável Amazonia que homens extremamente diferentes deles, conquistaram, desvendaram e mostraram ao mundo magnificas riquezas, pouco encontráveis em outros lugares do planeta. Acham que estando no poder, seja deles, não de nacionais brasileiros que a ocupam.
Desde que assumiram, sistematicamente nenhuma preocupação ou respeito tem por aquela gente e a eles tornaram o Estado mau, covarde, impiedoso e mentiroso.
Aliados a meios de comunicações bem abastecidos financeiramente e com conivência judiciaria de sua própria indicação, tem transformado, despreparados agentes públicos em ferozes e agora supostos assassinos armados.
Em exemplo à afirmação, há pouco, divulgaram nota oficial de tropa ambiental armada, que dizia ter sido atacada por homens da florestas. Deles atacados, não se feriu ou morreu ninguém, dos trabalhadores irregulares na ausência administrativa de governo, apenas CINCO, como disseram. Suas armas apreendidas, convenientemente, também CINCO. Meio a elas, nenhuma comum a uso daquela gente. Tudo um teatro mambembe cooptado por autoridades outras em suporte, os então fiscais das leis.
Assim, nada se apura, nada se investiga e culpas nunca se atribuem. Plantam apenas raízes de ódios em corações que a ninguém nunca nada custaram ou incomodaram, a não ser ocupando invejáveis e ambicionadas riquezas que acham que não sejam merecedores.
Não foi e não é um fato de dimensão isolado. Apenas um e o menor deles, porém, como novidade não mencionada, aconteceu, não em selva garimpo, mas em uma rodovia bloqueada por eles aos dois lados, gravados em fotos.
Seus desígnios são proporcionais a própria Amazonia, constantemente com a vilania oficial, exposta em televisores. O Estado tem permitido se agigantar com total impunidade, uma escalada de terror…e o maior criminoso será sempre a autoridade ao romper leis com irrisões, dizendo buscar cumpri-las. Nunca foi nosso, nem de nosso espírito, mas a sabedoria na história universal demonstra:-
Tendo sempre a nós como espectadores, democratas e comunistas bastante ensinaram ao mundo que quando o Estado se transforma em homens e vontades pessoais, acontecerá como em muitos aconteceu, assassinatos por motivações políticas em série.
E aí, sem respeito a vidas, às leis e autoridades, era uma vez o ESTADO…DE DIREITO…
Era uma vez um Estado
Deixe um comentário