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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Jorge A M Maia > ERNEST HEMINGWAY: O VELHO E O MAR
ColunistaJorge A M Maia

ERNEST HEMINGWAY: O VELHO E O MAR

Jorge A M Maia
Ultima atualização: 21 de agosto de 2022 às 01:47
Por Jorge A M Maia 3 anos atrás
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Não se pode falar de Literatura Americana sem falar ou conhecer Ernest Hemingway, escritor norte-americano que tem como característica um estilo sintético do jornalismo. Observa-se essa concisão principalmente em obras que refletem sua experiência pessoal. Famoso pelo estilo de vida aventureiro dedicou-se à caça, à pesca, às viagens e às festas. Fez tudo para que a realidade correspondesse à lenda, com sua filosofia triste e estoica da vida.

Autor de inúmeras obras tem “Por Quem os Sinos Dobram” e “O Velho e o Mar”, como os seus livros de maior destaque. Recebeu o Prêmio Pulitzer com o livro “O Velho e o Mar” em 1953, e o Nobel de Literatura em 1954. Depois de sua morte, seus manuscritos foram publicados pela viúva sob os títulos: “Paris é uma Festa”, uma descrição do mundo boêmio que Hemingway conheceu em Paris, e “Ilhas na Corrente”, sobre suas experiências em Cuba. Vários de seus contos e romances foram levados ao cinema.

O Velho e o Mar
O Velho e o Mar talvez seja o livro mais conhecido de Ernest Hemingway. Não à toa, a obra esteve na lista de mais vendidas tanto no Brasil quanto no mundo. A história, considerada uma novela, foi a última ficção escrita pelo autor em vida. Para quem gosta de livros grandes, um aviso: aqui são poucas páginas – cerca de 120, dependendo a edição. Mas com certeza estão entre as páginas mais bonitas já escritas por alguém.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Hemingway trabalhou na Europa como correspondente de guerra, depois viajou para Cuba. Durante essa época, escreveu “O Velho e o Mar” (1952), no qual entoa um hino A dignidade humana, personificada por um velho pescador que captura um grande peixe.

O livro “O Velho e o Mar” pode até parecer uma história de pescador, mas depois de terminar o leitor percebe que é muito mais: é uma reflexão sobre a vida, sobre o que o incentivo e amizade podem fazer, sobre o poder da autoconfiança e sobre o poder de uma vida vivida com intensidade. Vale ressaltar que o velho pescador já estava desacreditado pelas pessoas da ilha, que o tinham como um pescador decaido e impossibilitado de uma boa pesca como antes.

O livro conta a história do cubano Santiago, um velho pescador que já vinha desistindo aos poucos de sua sorte no mar, como de sua capacidade como pescador. Há tempos o homem não pescava grandes peixes, e até mesmo o garoto Manolin, que costumava estar com ele durante as pescarias, tinha sido obrigado pela família a trabalhar com outros pescadores.

Ainda assim, o menino continuava cuidando do velho no dia a dia, acordando-o com um café quente e ajudando na preparação do barco antes que o cubano saísse para o mar. É pelo incentivo do jovem Manolin que o velho Santiago continua a sair todas as manhãs em busca de uma nova sorte no mar, mesmo achando que seu tempo já havia passado do ponto.

A relação entre o velho e o garoto talvez seja uma das mais bonitas já contadas na literatura mundial. Ainda que Hemingway não traga muitos detalhes sobre eles (como se conheceram? São parentes? Amigos? Trabalharam juntos muito tempo?), é possível ver em cada atitude e pensamento dos dois o carinho e respeito que ambos trazem para a convivência.

É explicito nesse romance que essa relação entre Santiago e Manolin, leva o leitor à percepção de que é uma relação entre a juventude que traz em si coragem, força e acima de tudo esperança, juntando-se à força da experiência, paciência, persistência, sabedoria e autoconfiança que são característica da maior idade. Fosse como Manolin precisa-se de Santiago para aprender sobre a vida, e Santiago de Manolin para continuar a viver como pescador.

Sendo assim, após 84 dias sem pescar um único peixe, Santiago decidiu ir ao mar. Usando de seu conhecimento sobre seu próprio mundo, decidiu ir para longe dos outros pescadores. E a boa sorte veio: o velho finalmente pescou um gigantesco peixe (Merlim), que lhe rendeu dias e noites de luta para trazer o animal à tona. O espadarte resiste e vai levando a canoa do velho para o alto-mar. Santiago sofre com a força do sol, que quase o cega, e com as feridas abertas em suas mãos ao lutar com o peixe. Dias depois, ele consegue matá-lo e o amarra em sua canoa.

O pescador chega exaurido à praia com apenas o esqueleto do peixe que havia capturado. Os outros pescadores medem o comprimento do que restou do peixe e Santiago passa a ser admirado por todos. Fosse como Santiago tivesse recuperado a sua reputação. Mais do que a luta com o peixe, o que Santiago empreende no mar é a luta consigo. Paciência diante de dificuldades quase intransponíveis, sabedoria e persistência são elementos que lhe garantem sobrevivência diante do trágico.

Embora tenha conseguido provar aos outros sua capacidade como bom pescador, o velho tem a visão nítida de como é sua vida. Luta infindável que, apesar das vitórias, garantindo-lhe a sobrevivência, relega a ele a dor e a busca eterna de uma vida melhor.

Com sua experiência de pescador, ele defende que um homem pode ser destruído, mas nunca derrotado. Este é um livro que trata de temas que serão sempre atuais: velhice, sofrimento, amizade, respeito e liberdade. Uma obra que aborda os sentimentos humanos mais profundos.

“Tudo o que nele existia era velho, com exceção dos olhos, que eram da cor do mar, alegres e indomáveis”, assim é descrito Santiago. O personagem Santiago foi, na realidade, Gregorio Fuentes, que fora capitão do barco de Hemingway durante os 30 anos que o escritor viveu em Cuba. Conheceram-se em 1928 e, dois anos depois, Hemingway contratou o pescador para ser cozinheiro e capitão do seu barco “Pilar”. Antes de regressar aos Estados Unidos, em 1960, o escritor teria dito ao amigo: “toma conta de ti, como sempre soubeste fazer”.

Visto como atração turística em Cuba após o lançamento do livro, Fuentes decidiu doar o barco ao governo cubano após o suicídio do escritor, em 1961. Ele está exposto em frente à casa onde Hemingway viveu, perto de Havana. Dois anos após a publicação desse livro, que se tornou um clássico da literatura contemporânea, Hemingway recebeu o prêmio Nobel de Literatura.

Por que será que os velhos acordam sempre tão cedo? Será para terem um dia mais comprido?
O livro me proporcionou a reflexão sobre esse sentido de viver. E de como é árduo viver para si atualmente. Sempre existe alguém, ou alguma coisa, que insiste em querer se colocar entre você e seus pensamentos. Vivemos em bolhas cada vez maiores, tão grandes que nem sequer sabemos que estamos dentro dela. Estamos cada vez mais vivendo dentro da caverna de Platão: olhando sombras e as chamando de Verdade.

Então, O Velho e o Mar não é isso que você acha que é, após ler sobre o livro. É muito mais, pois vai além de suas páginas e proporciona outros pensamentos e reflexões. É um clássico, realmente, pois daqui a muitos anos alguém estará lendo essas mesmas páginas e tendo, se não os mesmos, pensamento bem parecidos.

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Jorge A M Maia 21 de agosto de 2022 21 de agosto de 2022
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