Em novembro de 2018, o governo do presidente Donald Trump proibiu países de importarem petróleo iraniano, depois que Washington se retirou do acordo de 2015, que suspendeu sanções contra Teerã em troca da limitação de sua capacidade nuclear. No entanto, o lado americano concedeu isenções a sete países e um território por 180 dias.
No mês passado, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, tinha anunciado que seu país não abriria mais nenhuma exceção além da data limite.
O governo de Trump tem exortado países a suspenderem totalmente as importações de petróleo iraniano, afirmando que suas sanções terão como alvo empresas que comprarem o produto de Teerã.
O Japão já suspendeu as importações do Irã. Contudo, China e Turquia discordam da medida dos Estados Unidos e não devem parar de comprar petróleo do Irã imediatamente.
Cortes no suprimento de petróleo iraniano no mercado internacional também podem fazer com que os preços da commodity subam ainda mais. O governo americano afirmou que está trabalhando com a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos para assegurar que o mercado petroleiro seja suprido adequadamente.