A colisão aconteceu na rodovia Duca Serra e, além de Eduardo, dois outros companheiros de farda estavam na viatura.
Os companheiros tiveram ferimentos leves, enquanto Eduardo teve que ser internado às pressas no HE pela gravidade do seu estado. O policial foi transferido para um hospital particular onde passou por uma delicada cirurgia na coluna, onde foi colocado uma prótese para ajudar na reconstituição de uma vértebra da coluna cervical.
Segundo informações da Ascom-PM, o policial precisará passar por outros procedimentos e o custo é alto. Um das cirurgias exigirá a colocação de uma prótese no crânio e a outra uma plástica reparadora por conta da fratura com achatamento no rosto. O plano de saúde de Eduardo só cobre uma parte dos custos.
Sem liberdade
Na segunda-feira, 30, a Justiça negou o pedido de revogação da prisão preventiva do vigilante que provocou o acidente envolvendo Eduardo.
A decisão é do juiz Augusto Leite, da Comarca de Macapá. O juiz alegou que a prisão foi decretada pela indicação de periculosidade, o que coloca em risco a ordem pública e a futura aplicação da lei penal.
O réu não possui antecedentes criminais, mas, segundo a Justiça, demonstrou falta de controle emocional, o que afetou a maneira como ocorreram os fatos.
No despacho, o juiz acrescenta que o vigilante não aguardou ser atendido na delegacia, quando foi intimado para depor sobre a agressão à ex-companheira, deixando o local e dirigindo-se para a residência da vítima, onde ateou fogo e posteriormente colidiu com a viatura.
Quando foi preso, na quinta-feira, ele chegou a ser levado para o Hospital de Emergência (HE) da capital, para receber atendimento médico devido aos ferimentos provocados com o acidente. Em seguida, ele prestou depoimento e foi levado para o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), onde segue preso por determinação do Judiciário.