O turbilhão enfrentado pelo futebol espanhol após o beijo forçado do dirigente Luis Rubiales na campeã mundial Jenni Hermoso ganhou mais um importante capítulo. O técnico da seleção feminina do país, Jorge Vilda, foi demitido nesta terça-feira (5).
Apesar do título da Copa do Mundo Feminina, conquistado há apenas nove dias, o treinador teve inúmeros problemas com as jogadoras da seleção durante o ciclo do Mundial, chegando até a sofrer um boicote após a disputa da Eurocopa do ano passado. Vilda acabou sendo bancado por Rubiales e só levou para a Copa três das 15 jogadoras que se rebelaram.
Vilda é visto como aliado de Rubiales e sua saída era uma das prioridades da junta diretiva que administra interinamente a Real Federação Espanhola de Futebol, e é liderada por Pedro Rocha.
A renovação de contrato de Vilda chegou a ser anunciada por Rubiales quando o dirigente ainda ocupava a presidência da RFEF. Até mesmo o futuro salário do treinador foi divulgado e seria de 500 mil euros por temporada. Entretanto, o acordo não chegou a ser formalizado.
Pedido de desculpas público
Também nesta terça, a RFEF divulgou uma carta na qual pediu desculpas “ao mundo do futebol e ao conjunto da sociedade” pela conduta de seu presidente afastado, Luis Rubiales. No comunicado, o presidente interino, Pedro Rocha, também lamenta o fato de que o sucesso das jogadoras acabou em segundo plano diante do alvoroço causado pela postura do antigo chefe da entidade.
Com informações CNN