O presidente Jair Bolsonaro participou, em Curitiba, da cerimônia de inauguração do Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública – Regional Sul (CIISPR-Sul). O evento teve a participação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, do governador do Paraná Ratinho Júnior, da vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr, e do vice-governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior.
Em seu discurso, Bolsonaro destacou o esforço do ministro Sergio Moro no combate às organizações criminosas. “O momento é de cumprimentar o ministro Moro, por essa feliz iniciativa, de mergulhar no combate ao crime organizado em nosso país”, disse.
Sergio Moro defendeu, no discurso de inauguração, mais investimentos, integração e inteligência nas políticas de segurança pública. “Já temos treze órgãos envolvidos nesse Centro Integrado, e esse número deve aumentar, além do investimento em tecnologia, que tem sido bastante útil para melhorar a qualidade e a quantidade de dados disponíveis no âmbito da segurança pública. O caminho da segurança pública é esse. Precisa sim de investimento de recursos, mas precisa, acima de tudo, de integração e otimização dos recursos”, disse.
Integração
Com investimento na ordem de R$ 2 milhões para aquisição de equipamentos eletrônicos, o CIISPR-Sul será composto por um coordenador da diretoria de inteligência da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, representantes das secretarias de Segurança Pública, das polícias Civil e Militar e do Sistema Penitenciário dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O centro também conta com integrantes das áreas de inteligência da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Inicialmente o CIISPR- Sul terá mais de 70 bases ou sistemas de dados disponibilizados pelas agências participantes, informou o ministério.
Entre as principais funções do CIISPR-Sul está a coleta, análise e disseminação de inteligência para tomadores de decisão dos estados e demais agências de inteligência de segurança pública do país. Os agentes vão produzir conhecimentos estratégicos e terão acesso integrado de conteúdo pertencente às bases de dados de diversas instituições.
O centro ainda permitirá, segundo o governo, a coleta de informações sobre integrantes das organizações criminosas e elaboração de estratégias preventivas de combate ao tráfico de armas, de drogas e redução de violência.