O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu descreveu as negociações como “construtivas”, mas alertou para a existência de “importantes lacunas” que devem ser discutidas nesta semana. Estão presentes às negociações os chefes da CIA, do Mossad, do Shin Bet, o chefe da inteligência egípcia e o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani.
Os EUA propõem que a guerra seja interrompida, numa primeira fase, permitindo a libertação de mulheres, idosos e feridos entre os reféns. Em troca, Israel deverá libertar um número não especificado de prisioneiros palestinos.
Na segunda fase serão libertados os soldados e os civis homens em troca de um número grande de prisioneiros. A proposta não encerra a guerra, mas pode abrir caminho para uma trégua durável.
Os israelenses qualificam de “teimosos” os líderes do Hamas, cujas exigências são apresentadas pelos negociadores cataris. O objetivo da reunião em Paris é romper o impasse e enveredar por fórmulas criativas, disse um dos negociadores ao jornal Times of Israel.