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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > José Altino > Histórias do amigo Santana e imprensa Gay
ColunistaJosé Altino

Histórias do amigo Santana e imprensa Gay

José Altino
Ultima atualização: 29 de maio de 2021 às 16:57
Por José Altino 4 anos atrás
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Nas relações para com a da imprensa, tive a oportunidade de conhecer alguns que marcaram suas passagens em minha vida. Um deles, ao chegar pela primeira vez à Amazônia para fazer matéria para o Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, foi direto me visitar em casa. Acho que acreditava ser eu a porta de entrada para a espetacular maravilha da natureza e seus homens.

Veio pedir, não ajuda, mas aconselhamento e informação. Ele era editor do caderno nacional do Jornal do Brasil. João era uma excelente pessoa. Tornou-se grande amigo. Entusiasmado, começou a viajar por um sem-fim de lugares, com prazer, executando seu trabalho. Foi ficando por um período até grande e, volta e meia, quase toda semana, vinha de lá o JB com enormes reportagens, resultado de suas andanças. Um belo dia, chegando do garimpo em Manaus, encontrei novamente João Santana. Eu tinha um escritório no próprio Aeroporto Eduardo Gomes, onde ele me esperava. Foi me vendo e logo dizendo estar ali esperando uma carona, porque chegara um figurão na cidade. Queria aproveitar para entrevistá-lo, embora a pessoa não tivesse muito a ver com os assuntos por ele buscados. Em vez do correspondente, ou de alguém mandado pelo jornal, já que estava ali, iria fazer a entrevista.

Completou a informação dizendo estar em Manaus mister Malcolm Forbes, dono da Editora Forbes. Ele teria chegado a bordo de seu iate.  Achei engraçado, e não imaginava outras razões, a não ser o espírito aventureiro, para trazer ali essa figura. Não encontrava razões para o que poderia estar fazendo, ou pretendendo na Amazônia, com aquele barco…  Eu estava mesmo curioso em saber o que um homem, editor de uma revista internacionalmente conhecida como a Forbes, que regularmente cuida da vaidade dos homens, publicando a lista dos grandes milionários dos continentes, viria fazer na Amazônia. Conheceria a figura e o caráter dessa peculiar eminência da mídia.    

Fomos. Perto do cais do porto verificamos não haver movimentação extraordinária alguma o movimento do porto era perfeitamente normal. Achei estranho aquilo. Não havia quase ninguém, parece que a visita do homem não chamara tanto a atenção. Nós esperávamos, pela importância que lhe atribuíramos, houvesse movimento maior. Enfim, decepção. Descemos do carro, deixando-o fora da área portuária, e adentramos no cais. Já aproximando do iate, surpresa enorme. No mastro, estava hasteada uma bandeira verde, com bola branca ao centro, com um puta desenho de um grande veado. Santana e eu, ainda caminhando, discutimos um pouco se aquilo era uma corsa, se era um alce americano, se era uma rena, até constatarmos que era um veadão mesmo. Feita a identificação, disse ao João achar aquele símbolo mal escolhido. Coisa impressionante! Será que o homem veio desprevenido, ninguém o avisara sobre a simbologia brasileira em relação àquele bichão lá no mastro?

Santana começou um esporro, dizendo ser pura maldade da minha parte. É só no Brasil que tem essas coisas, essa relação da masculinidade humana com aquele bichinho ali. Além do mais, você, um homem com certa cultura, não poderia raciocinar assim, transformando em bichona alguém por usar tal símbolo. Papai Noel também usava. Ainda veio me explicando o que eu já sabia. Entre nós fora inventado pelo Barão de Drummond, para anunciar resultado de jogo do bicho.

Esperava, sinceramente, que o homem não fosse da natureza idiota, daquilo lá no mastro. Muito bem. Os cuidados de João Santana foram logo em seguida atropelados. Quando entramos e fomos recebidos no gabinete de mister Forbes, uma surpresa verificar que, realmente, se os sentimentos de estigma daquele bichinho do mastro aconteciam só no Brasil, o que estava naquele pequeno ambiente simbolizava o que havia da fina flor “gay” norte-americana.

Ao passar do tempo, durante a entrevista, o interlocutor tinha sempre um grande elogio à masculinidade e macheza brasileira que vinha conhecendo.  Pior, não perdia oportunidade de nos tocar, o que acabou abreviando em muito a entrevista. Tanto Santana como eu já achávamos mesmo que o melhor era ir embora mais rápido. Um calor infernal, e, no sufoco da situação, o recinto ficando diminuto, e parecia fazer com que o homem, andando e circulando, passasse cada vez mais próximo de nós. O homem era um gayzão assumido e “borboleta estonteante”.

Voltando, já no carro, perguntei a Santana se o Barão de Drummond ia muito ao exterior difundir seu negócio. Demos boas gargalhadas diante da situação. Saindo dali, pudemos até repensar as posições e conceito em que temos as pessoas antes de conhecê-las. Nada tenho contra a vida respeitável de cada um, foi só mesmo o espanto.

O “bichão“ foi-se para as Américas, mas nós que ficamos tornamo-nos grandes companheiros. Passei a ajudá-lo mesmo, e a lhe proporcionar possibilidades de matar sua curiosidade, e fazer reportagens de tudo que pensou e desejou que se fizesse sobre a Amazônia. Ele fez grandes matérias sobre Roraima. Foi um dos primeiros repórteres a dizer ao Brasil o que estava ocorrendo naquele estado, a magnitude daquela riqueza, a dimensão do envolvimento humano, chegando até ao título de “Riqueza mineral: garimpagem cria um novo país autônomo”.

Santana, rapidamente, tornou-se uma puta amazônida apaixonado, gostava apenas de escrever aquelas coisas, que para ele se tornaram mais importantes. Aquelas de quase metade do território nacional, acontecimentos que antes dele andavam ao sabor dos ventos, dos humores da República, e de governantes que não os compreendiam e de pessoas que, encarregadas, não administravam. Há muitos anos não o vejo, não o encontro. Mas guardo dele um sentimento de saudade. Mesmo que depois dele tenham vindo muitos outros, João Santana foi insuperável.

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