Pelo menos 15 garotas de programa do Distrito Federal procuraram a Polícia Civil (PCDF) para denunciar um homem que se passou por cliente para cometer assaltos após fazer sexo com as vítimas.
As mulheres teriam sido assaltadas pelo ladrão em regiões administrativas como Ceilândia, Taguatinga e Sudoeste. Algumas das vítimas foram ameaçadas com faca e obrigadas a realizar transferências via Pix para o criminoso.
O modus operandi do ladrão é sempre o mesmo, segundo as vítimas. Ele entra em contato via WhatsApp após ver algum dos anúncios publicados em sites especializados e marca o programa.
Após o ato sexual, o suspeito rende as vítimas, rouba objetos de valor do apartamento, obriga as vítimas a fazerem Pix para outras contas e as deixam amarradas, para que ele tenha tempo de fugir.
Apenas nos dias 9, 14 e 16 de novembro, o assaltante atacou em Taguatinga e no Sudoeste. Em ambos os casos, câmeras de segurança instaladas nos prédios onde as garotas de programa atendiam flagraram o criminoso entrando no local e fugindo depois. Em um dos assaltos, o suspeito levou R$ 7,5 mil de uma das vítimas, além de objetos de valor.
Grupo de segurança
Depois de ter feito pelo menos 15 vítimas, onde boa parte se recusou a registrar ocorrência policial, garotas de programa criaram um grupo no WhatsApp para trocar informações sobre o ladrão.
Nome, telefone, redes sociais e fotos do criminoso — que tem uma cicatriz na testa — foram compartilhados no grupo pelas vítimas.
Em um dos diálogos no grupo do qual a coluna teve acesso, uma das garotas de programa alerta que o assaltante havia acabado de fazer mais uma vítima, em um prédio de quitinetes e Taguatinga.
Uma delas registrou ocorrência na 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro). Até a última atualização desta reportagem, o ladrão continuava a solta. A PCDF investiga o caso.
Com informações do Metrópoles

