Nesta quarta-feira (9/4), o Ministério das Finanças da China anunciou que vai aplicar tarifas de 84% sobre produtos importados dos Estados Unidos. A medida entra em vigor já nesta quinta-feira (10/4).
O que está acontecendo
- O presidente dos EUA anunciou, no que ele chamou de “Dia da Libertação”, tarifas a 117 países pelo mundo.
- A China foi taxada, inicialmente, em 34% sobre todos os produtos importados pelos EUA.
- Como resposta à taxação, o país oriental anunciou que irá impor uma tarifa retaliatória de 34% aos EUA.
- Em escalada da guerra tributária, nessa terça-feira (8/4), a Casa Branca anunciou que aplicará uma tarifa de 104% sobre todos os produtos chineses.
- As tarifas recíprocas de Trump entrarão em vigor nesta quarta-feira (9/4).
- As tarifas universais de 10% passaram a valer nesse sábado (5/4).
O aumento tarifário, anunciado em Pequim, é de 50% e se soma aos 34% já aplicados pela China na última sexta-feira (4/4).
A China, do presidente Xi Jinping, declarou nesta quarta que vai continuar a tomar medidas “firmes e contundentes” para proteger seus direitos e interesses legítimos, após a entrada em vigor das novas taxas de importação impostas pelos Estados Unidos.
Além de anunciar o aumento, o Ministério do Comércio da China incluiu seis empresas norte-americanas na lista de entidades não confiáveis. “A China defenderá firmemente seus interesses, o sistema de comércio multilateral e a ordem econômica internacional”, afirmou o ministro Wang Wentao.
Em resposta às tarifas de 104%, impostas por Trump, a China elevou os impostos sobre produtos americanos a partir de 10 de abril. A decisão vem após o mais recente aumento tarifário de Trump contra o país, que entra em vigor nesta quarta.
Tarifaço de Trump
O tarifaço atingiu vários países do mundo, entre eles o Brasil, com taxa linear de 10%.
Entre as tarifas anunciadas pelo presidente dos EUA, a de 10% imposta para o Brasil é a mais baixa, junto com as também impostas para países como Reino Unido, Cingapura, Chile, Austrália e Turquia.
Fonte: Metrópoles