As negociações do dólar à vista iniciaram em queda nesta segunda-feira (14/4), embora oscilassem bastante. Por volta das 9h05, a moeda americana registrava baixa de 0,45%, cotada a R$ 5,84. Pouco depois, às 9h15, o recuo era menor: chegou a 33%, a R$ 5,85. Às 10h15, caia 0,49%, a R$ 5,84.
Na sexta-feira (11/4), os mercados de câmbio e de ações tiveram um dia de refresco, depois de fortes turbulências ao longo da semana. O dólar encerrou o pregão em queda de 0,46%, a R$ 5,87. Com o resultado, a divisa americana avançou 0,61% na semana e 2,90% no mês sobre o real. No ano, contudo, ela perdeu 4,99% para a moeda brasileira.
Nesta segunda-feira, o Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira (B3), abriu em forte alta, com elevação de 1,41%, aos 129.477 pontos. Na sexta-feira, havia registrado elevação de 1,05%, aos 127.682 pontos.
Apesar das alterações bruscas de humor no mercado global de ações, o Ibovespa mantém ganhos de 6,15% no ano. Neste mês, contudo, apresenta perda de 1,98%.
Trump dá o tom
O câmbio e as ações têm anotado um vaivém ruidoso, com quedas e altas frequentes, como consequência da incertezas provocadas pelo tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Na última sexta-feira, o dólar e a Bolsa afastaram-se um pouco desse quadro e tiveram resultados positivos, como consequência da trégua dada pelo republicano em relação a esse tema. Ele não anunciou novas medidas e nem sequer renovou as ameaças em torno das sobretaxas aplicadas a produtos importados de cerca de 180 outros países.
Nesta segunda-feira, o mercado começou a operar na expectativa de um radicalismo menor por parte de Trump. Isso porque o republicano indicou que pode recuar parcialmente com o tarifaço, suspendendo as tarifas sobre smartphones, laptops e eletrônicos em geral.
Fonte: Metrópoles