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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > José Altino > Jacques Cousteau. Filme sem paixão.
ColunistaJosé Altino

Jacques Cousteau. Filme sem paixão.

José Altino
Ultima atualização: 26 de junho de 2021 às 15:05
Por José Altino 4 anos atrás
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Uma das poucas coisas que não consegui descobrir até hoje na Amazônia, é se as pessoas que vão para lá são doidas, ou se enlouquecem por porque foram. Ali, só não tem gente medíocre, de resto de tudo tem. De uns, um pouco mais, como os do Maranhão, do Ceará jovens aventureiros, e outros bem menos, como os da Bahia, de São Paulo, estes, metidos a intelectuais e mais os que marcam presença. Alguns diferentes aparecem mais pelo modo peculiar de viver às turras com todo mundo, estes, os gaúchos. Algo é certo, todos que passaram por ali de alguma maneira fizeram história própria; outros as deixaram.

Também estrangeiros, que a parte, formam classe interessante.  Alguns teriam grande dificuldade em relatar sua passagem pela Amazônia. Causariam certo desconforto do outro lado do mundo, onde, com certeza o comportamento e a imagem são completamente diferentes do real existente e em que vivemos. E quando falamos em diferenças e sedução pela imagem, a primeira pessoa que me ocorre é Jacques-Yves Cousteau. Era grande e profunda a minha admiração por Cousteau. Sempre assisti a seus filmes ou li algum livro sobre seu trabalho, e muitas de suas inúmeras citações. Fiquei surpreso ao saber que ele fora o inventor do aqua-lung, equipamento de mergulho tão difundido hoje, e muito utilizado durante a Segunda Guerra Mundial.

Anunciada a sua visita, tocou me entusiasmo. Finalmente, poderia conhecer um renomado e sério analista ambiental. Não sei se formado na prática ou na vivência difusa pelo mundo. Teria a chance do diálogo, de entender bem uma pessoa que dedicara a vida às questões e observações ao que nos cerca. Esperava com ansiedade a sua chegada. Não só eu, mas muitos. Primeiro seu navio e, logo em seguida, de avião desembarcaria Jacques Cousteau.  

O precedia mensagens de necessidades, de apoio logístico e tantas outras coisas do lugar. Em Manaus, antes que tivesse conhecimento de sua presença, fui informado de que Cousteau precisaria inclusive de aviões apropriados para voos interioranos às regiões mais difíceis e ínvias. Como possuíamos aquele modelo de avião, consultaramnos para saber se teríamos condições de atendê-lo. A ideia me conquistou. Não só me coloquei à sua disposição, como sugeri ao interlocutor que o procurasse e lhe dissesse sobre meu interesse de estar, e com ele conversar.  

Puta erro. Teria sido melhor permanecer com a imagem que tinha dele. Autorizado, fui ao encontro. Que decepção! O tinha como um mito, e, no entanto, ao vê-lo, em primeiro encontro, a antipática recepção; sua postura aparatosa, muito me entristeceu. Se esperava alguma empatia para dar início à nossa conversa, naquele momento, veio tudo água abaixo. Cumprimentei-o, e sentei me observando enquanto ele, com arrogância dava ordens e distribuía tarefas.   

Quedei-me atento ao seu comportamento, jeito de usar as mãos quando falava, na forma de trocar os passos e, principalmente, o modo de olhar as pessoas em redor.  

Mantinha certo olhar de superioridade, quase indiferença, e com rispidez.  Era sim, uma forma surpreendente de superioridade. Perguntava-me se poderia atribuir aquela atitude a seu caráter, ou se tornara assim em decorrência de sucesso.

O que poderia ser um meu humor de chegada piorou. Isso verificado tão logo coloquei o avião para o início do trabalho. Cousteau estava mais para “prima donna” do que propriamente para o cineasta que eu imaginara. Era homem de “bater pezinho” quando nervoso, não no sentido feminino, mas muito próximo disso. Irritava-se até com o café, se o imaginasse frio.

Fiquei muito constrangido e triste. Achei melhor me afastar e deixar a um piloto de nossa equipe a tarefa de servi-lo e aturá-lo. Acompanhei, entretanto, as suas andanças na região. Concentrei-me, com maior atenção, nas notícias da descida de seu filho Phillips, de bote, canoa, desde as nascentes do Rio Solimões até o encontro com o pai no Rio Amazonas, nas proximidades de Manaus.

Acompanhava a metodologia de trabalho, sempre com muita curiosidade. E aí, sim, pude notar que muito mais do que análise ambiental, tratava-se de uma visita pseudocientífica. Tínhamos, na verdade, uma presença com o objetivo de investimento bancado por outros, e do lucro econômico. Tão pura e simplesmente a captura de imagens a serem vendidas, repassadas ao mundo como simples mercadoria televisiva, tal qual banana numa banca de mercado. Ciência, nem perto.  
 
Na frente, iam os trabalhadores, os montadores das imagens a serem vistas, enquanto ele, o nosso Cousteau, permanecia em seu gabinete com ar condicionado. Dado o “ok”, ele pegava o helicóptero, ia até lá, filmava, aparecia nas imagens e, imediatamente, voltava para o ar de montanha. Sem maiores atenções e interesse em conhecer e até entender realmente o que filmava, deixava para sua equipe a edição do que seria mostrado ao mundo.  Era, a meu ver, apenas para aparecer e vender.

A chegada de seu filho, em absoluto, não foi o que se imaginara. Na cidade, avisado pelo rádio que o filho estaria chegando, tomou o helicóptero, e foi até o navio. Filho chegando, e velho já no convés abanando a mão. Depois abraços e só…

Nem tanta demora e novamente no helicóptero. Para a mídia ficou no ar, aqueles abraços, aquela arrumada emoção. O filho, só benção, nem tempo teve no tempo em narrar a viagem. Vade retro…saudade não ficou.

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José Altino 26 de junho de 2021 26 de junho de 2021
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