Emoção, adrenalina e muita velocidade. Foi assim o fim de semana passado que consagrou a ADriver Oficina Automotiva como uma das melhores do Brasil em modificação de carro. O evento ocorreu em São Luís, na pista Ilha Race, entre os dias 26, 27 e 28. Representando o Amapá foram os seguintes veículos: um Jetta TSI, uma BMW 320i e uma Amarok v6.
E para conhecer um pouco mais sobre esse mundo da velocidade, a reportagem conversou como empresário Adriano Tancredo, proprietário da Oficina ADriver, especializada em manutenção preventiva de veículos importados, os chamados carros de luxo, além é claro na preparação de carros para competição.
No caso específico do Jetta, Adriano contou que para modificar o motor metade das peças foram importadas. É um carro preparado para corridas. No entanto, é possível andar normalmente pela cidade com todo o conforto que o veículo possui, mas na hora da arrancada ele se transforma. Tanto é que ganhou dois prêmios. Um de primeiro e um de terceiro lugar.
Adriano faz a preparação de carros há dez anos e há cinco se especializou em carro premium. Ele tem 35 anos, está se formando em Engenharia Elétrica. Aos 15 despertou o gosto pela mecânica, fez cursos no Senai e começou a trabalhar em oficinas pela cidade. Em 2009 montou o próprio negócio e depois se especializou em veículos importados. “Faço dois treinamentos por ano para me manter atualizado e tenho certificação internacional em BMW e Mercedes e agora estou focando nos veículos hibidros”, contou Adriano.
O gosto pelo arrancadão também surge quando ele é garoto, ao assistir as corridas de Fórmula 1. “Trouxemos isso para uma parte da nossa empresa que tem equipamentos focado para esse ramo. É fascinante”, resumiu.
Mas o Amapá, diferente de outros Estado, não tem uma pista exclusiva para este tipo de competição, como no Maranhão com a pista Ilha Race, que aliás atrai amantes da velocidade de todos os cantos do Brasil. Aqui as competições são feitas na rodovia Norte-Sul mas sem muita estrutura.
“Tem muita gente que gosta de competir e principalmente assistir. No final dos anos 90 e início de 2000 o Sambódromo lotava quando tinha competição. Infelizmente não temos um espaço adequado”, lamenta.