Existem coisas que não são pecados, desde que feitas ou praticadas de maneira honesta, com o coração limpo de qualquer artimanha, pois, Deus conhece as intenções do coração humano – Provérbios 21.2: “Todo caminho do homem é reto aos seus olhos, mas o Senhor sonda os corações”. Hoje vamos comentar cinco situações humanas que não são pecados:
1. Dançar: Diz II Samuel 6.14 ss.: “Davi, vestindo o colete sacerdotal de linho, foi dançando com todas as suas forças diante do Senhor. Assim, ele e todos os israelitas levavam a arca do Senhor com gritos de alegria e ao som de trombetas.”. Dançar é uma forma de expressão corporal. A citação bíblica diz que o rei Davi, o maior de todos os reis da Terra, dançou com o povo de Israel como forma de gratidão por uma grande vitória conquistada. A dança é tipo de manifestação de júbilo, de alegria. Por óbvio que não estamos falando aqui da utilização da dança com conotação sexual, ou como ardil, visando provocação, engodo, gerar vício de consentimento etc. A própria lei civil e penal dos homens proíbe tal prática. Por fim, a dança pode ser recomendada inclusive com finalidade terapêutica, objetivando de tratamento da saúde, como da coluna, p. ex.;
2. Escutar música secular: Diz Lamentações 3.21: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança…”. Evidentemente que devemos ouvir mais hinos e louvores que enaltecem a Deus. Mas, algumas vezes, músicas seculares marcam nossa vida e geram deleite em nossa memória afetiva, relacionada a algum período da vida. Ouvir tais canções trazem à memória momentos felizes e de contentamento saudável da alma. Não estamos falando aqui de músicas com letras que induzem a fazer coisas erradas, que fazem apologia ao crime, ao adultério, à idolatria, à lascívia etc. Com base em I Ts 5.21, o ouvinte deve observar o que diz a letra da música, inclusive em outros idiomas, traduzindo-a no Google tradutor, para não curtir músicas com mensagens que não edificam;
3. Usar roupas modernas: Diz 1ª Timóteo 2.9: “Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto (decente), com pudor (modéstia) e bom senso (não provocante)…”. Este versículo, em particular, possui um apelo maior às mulheres; mas, engloba os homens, pois todas as pessoas devem saber que a vestimenta fala muito da personalidade e do caráter de quem a usa. E não é somente a Bíblia que fala isso. Qualquer manual de etiqueta ensina sobre o tipo de roupa a ser utilizada em cada local e ocasião. Na vida social, roupas indecentes, muito coladas, que destacam genitálias, evidenciam o decote, o peito, bumbum, transparentes, muito curtas etc., geram olhares e curiosidades (in)voluntárias entre as pessoas que estão no mesmo ambiente. Na maioria das vezes, aquela pessoa não teve bom senso na escolha do traje ou, intimamente, está de propósito querendo causar inquietação alheia. É quase impossível alguém sensualmente vestido não saber que assim está. De sorte que tanto faz sejam roupas conservadoras, tradicionais ou modernas, reestilizadas, etc., a verdade é que devem ter traços de decência e de bom gosto, pois nos vestimos para nós e para a convivência coletiva, tendo que ter conforto próprio e promover a tranquilidade da coletividade.
4. Usar maquiagem: Diz I Samuel 16.7: “… porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.”. Vale lembrar, de entrada, que maquiagem não possui somente finalidade de embelezamento. Também é um produto de “higienização” da pele e da aparência, que promove correções estéticas, amenizando marcas, manchas, cicatrizes etc.. Toda maquiagem deve ser utilizada com moderação, pois o pecado anda nos extremos.
5. Enriquecer materialmente: Diz Filipenses 4.19: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.”. Este versículo evidencia simbolicamente duas coisas: i) Deus é rico; e ii) riqueza é para suprir necessidades. Entretanto, grande parte do Cristianismo, desde os tempos da Idade Média, começou a ver a riqueza como sinônimo de pecado (veja os por quês na historiografia mundial). Enriquecer com honestidade e com boa intenção é demonstração de responsabilidade individual e familiar; é trabalhar corretamente com previsão e com provisão. A riqueza desonesta é doentia em todos os sentidos. Assim, ter condições econômicas e financeiras proporcionar uma vida pessoal e familiar com melhor qualidade e, também, possibilita ajudar muito mais na expansão do reino de Deus na face da Terra.
DESTAQUES DA SEMANA
1- A música é uma das formas de expressão da alma humana. A boa música gera felicidade.
2- O bom gosto com as vestimentas e com a aparência gera vários reflexos na vida em sociedade.
3- Deve-se distinguir a prática de ganhar dinheiro com a prática da avareza (sovinice/mesquinharia).
GESTÃO
Pastor Labonté. O Reverendo Pastor Herito Labonté Ferreira, mais conhecido como Pastor Labonté, é um missionário internacional que atua ministerialmente, com sua família, na região do Platô das Guianas, no setentrião da América do Sul. Labonté nasceu em Oiapoque/AP em 24 de março de 1986, é filho de Raimundo Maria Ferreira com Francisca Labonté Ferreira e é casado com a Pastora Jacinete Balecar Ferreira, com quem tem duas filhas: Evelyn e Ana Clara.
É presidente da Assembleia de Deus – Ministério “Despertar para o Avivamento”, cujo Templo Sede está no Brasil, localizado na Passagem Ulisses Guimarães, nº 314, Avenida Pará, Bairro Cidade Nova, em Macapá, Capital do Estado do Amapá. Entretanto, como dito, possui veemente atuação evangelizadora, mormente na Guiana Francesa, Capital Caiena.
Por sua notória conduta ilibada, foi recebido em 2023 como parceiro fraternal na AGO da CONFRADAP – Convenção Fraternal das Assembleias de Deus no Amapá, presidida pelo Pastor Iaci Pelaes.
ESPECIAL
Utilidade Pública. Projeto Social “Mãos Que Ajudam”. A Assembleia de Deus no Amapá, dentre os vários projetos sociais, possui a Missão Social “Mãos Que Ajudam”. É um de seus departamentos sociais de auxílio a pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade social.
Os responsáveis pelo referido projeto são: I. Coordenadores: Pastor Leônidas Costa Viegas e Pastora Maria do Livramento Lopes Viegas; II. Comissão do Projeto: 1. Joadson Freitas; 2. Roberta Freitas; 3. Marilda Ferreira (Assistente Social); 4. Leonice Viegas (Psicóloga); 5. Elice Nobre (Assessora de Comunicação); 6. Adauto Brito (Multimídia) e 7. Adriana Marcela.
Nas Escolas Dominicais da Sede da Pioneira, o projeto promove a manhã de doações diversas de pessoas voluntárias. Depois, cestas são montadas e kits organizados para a promoção do socorro humanitário.
Para contribuir com alimentos, roupas, calçados, eletrodomésticos e outros, a pessoa interessada pode entrar em contato pelos fones: (96) 99139-7388 e (96) 99135-5661.
REFLEXÃO
Tema: O que é e para que serve a abstinência?
Depois de ter visto nas edições anteriores o significado bíblico de “jejum” e de “consagração”, por fim, concluímos esta série hoje com a noção de abstinência.
Abstinência: É uma moderação extraordinária, espirituosa, virtuosa, não podendo ser confundida com “jejum” ou “consagração” antes aqui explicado. É a desistência temporária, total ou parcial, de gostos individuais, de confortos, comodidades, tipo celular, redes sociais, TV, roupas caras, acessórios pessoais, festas etc. (Fp 4.11-12). Deve ser acompanhada de resiliência, autodisciplina (I Co 6.12 e At 15.28-29). Esta prática pode ter como objetivo a saúde do sono, maior higidez mental, melhor convivência familiar (I Co 8.9 e 13 e I Ts 5.21-24) e mais comunhão social com o próximo (Mc 12.31). Tal abstinência não necessariamente terá objetivo espiritual direto (I Ts 5.22), mas, por óbvio, se for preenchida com leitura da Bíblia, com oração e louvor, o enlevo espiritual será inevitável. Deve obedecer a limites em face da saúde mental etc. Abstinências longas devem ter acompanhamento psicológico especializado. É sinônimo de domínio próprio (autogoverno).
FICA A DICA
ABC do Petróleo – Letra O: On shore / Off shore. São duas expressões técnicas inglesas das mais utilizadas internacionalmente no ramo corporativo do petróleo.
Traduzindo para o português, “On shore” significa ‘em terra” e “Off shore” significa “no mar”. A locução “On shore” é utilizada para indicar atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo em terra firme. De outro giro, “Off shore” expressa que tais atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo são realizadas no mar. Fonte: Campos, Antônio Lôbo e et al., Dicionário jurídico do petróleo, São Paulo: Rideel, 2015.
O petróleo encontrado no município de Oiapoque, na Costa do Estado do Amapá, região componente da Margem Equatorial brasileira, é classificado como “Off shore”, pois sua futura exploração se dará em alto mar. Esta modalidade de exploração exige, p. ex., a utilização de “Navios-sonda” e é mais complexa, mais cara e requer maiores cuidados na esfera jurídica, ambiental e técnica.