Audiência que começou pela manhã e durou mais de seis horas neste sábado, a Justiça do Paraguai decidiu por manter Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, presos pelo uso de documentos falsos. A ordem de prisão preventiva foi dada pela juíza Clara Ruíz Díaz. Ambos seguirão em reclusão na Agrupación Especializada, em Assunção. A prisão preventiva pode durar até seis meses.
O promotor pediu a manutenção da prisão preventiva dos brasileiros alegando “risco de fuga e que o Brasil não extradita seus cidadãos”. Por outro lado, a defesa diz que o empresário Assis tem um problema no coração e precisa de cuidados médicos (não apresentaram exames ou atestados exigidos pela lei paraguaia) e tentou, sem sucesso, transformar o caso em prisão domiciliar.
O promotor também pediu a prisão preventiva de Dalia López empresária , responsável pela ida de Ronaldinho ao Paraguai. Dalia é investigada desde setembro pelo Ministério de Tributação do país, equivalente à Receita Federal no Brasil. A paraguaia é suspeita de desvios de até 10 milhões de dólares. O órgão acredita que ela tenha usado a visita do ex-jogador para lavar dinheiro.