A política de conciliação do Poder Judiciário do Amapá deverá ser expandida para as unidades do Sistema de Atendimento ao Cidadão (Siac/SuperFácil), onde ainda não há centrais de conciliação, incluindo o interior do estado. O tema foi debatido pela desembargadora Sueli Pini, vice-presidente do TJAP e presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec/TJAP), com a diretora-geral do Siac/SuperFácil, Luzia Brito Grunho.
A desembargadora ressaltou que a cooperação entre o TJAP e a rede Siac/SuperFácil existe há mais de 16 anos, promovendo altermações e diversos encaminhamentos, e que a intenção é que sejam consolidadas também as sessões de conciliação e mediação. “A ideia é que a gente consiga ampliar o nosso atendimento, alcançar a demanda reprimida, evitando a excessiva judicialização e o encarecimento ainda mais do custo do Judiciário para a sociedade”, explicou a magistrada.
Para a magistrada, “seja onde for, o cidadão vai chegar para contar uma história, uma narrativa, uma informação de uma violação de direito e, antes que este conflito seja transformado em processo, primeiro será realizada uma sessão de conciliação, de mediação com a parte contrária porque a prática revela que é possível conseguir acordos em 90% das vezes”, afirmou.