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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Marcelo Tognozzi > Lula e o caminho da Índia
ColunistaMarcelo Tognozzi

Lula e o caminho da Índia

Marcelo Tognozzi
Ultima atualização: 16 de setembro de 2023 às 23:20
Por Marcelo Tognozzi 2 anos atrás
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Vasco da Gama tinha 28 anos quando comandou a frota de 4 navios portugueses que deixaram Portugal no sábado (8.jul.1497), rumo à Índia. Em 20 de maio de 1498, ele chegou à Calicute. Gama acreditava fazer grandes negócios com os indianos, trocando especiarias por bugigangas, como conta Luís Adão da Fonseca no livro “Vasco da Gama: o homem, a viagem, a época”, lançado durante a comemoração dos 500 anos da viagem do navegador português.

Gama não esperava encontrar uma sociedade tão organizada e rica, onde a concorrência dos comerciantes árabes já estava estabelecida. O samorim, governante de Calicute, riu dos portugueses quando viu o que eles ofereciam em troca de especiarias, tecidos e outras mercadorias. Por pouco, Gama não voltou a Portugal de mãos abanando.

Há mais de 500 anos, a Índia surpreende o Ocidente. O presidente Lula chegou a Nova Délhi, onde participa do encontro do G20. Será um encontro esvaziado pela ausência do líder chinês Xi Jinping e do presidente russo Vladimir Putin, mas, ao mesmo tempo, estrelado pelo presidente americano Joe Biden disposto a ocupar toda a pista. Biden tem mantido uma relação de proximidade com o primeiro-ministro Narendra Modi. Quer fazer da Índia um aliado de primeira linha.

Modi é um homem cativante, culto, esperto e semanalmente distribui por e-mail informes sobre sua administração. Em 2014, então com 64 anos, deu ao seu partido, o BJP (Partido do Povo Indiano), uma vitória espetacular com 282 cadeiras das 545 do Parlamento.

Sob seu governo, a Índia, com 1,3 bilhão de habitantes, cresceu em relevância econômica e geopolítica. Suas forças armadas ocupam o 4º lugar em poderio bélico, atrás dos EUA, Rússia e China (o Brasil é o 12º), com 1,5 milhão de homens em armas, incluindo armamento nuclear.

As exportações indianas passaram de US$ 500 bilhões em 2020-2021 para US$ 673 bilhões em 2021-2022, com previsão de fechar 2022-2023 em US$ 770 bilhões. Há poucos dias, a Organização Indiana de Pesquisa Espacial, ativa desde 1962 (a Agência Espacial Brasileira é de 1994), comemorou a chegada à Lua de um voo não tripulado.

Para o ano que vem está previsto o 1º voo da nave Gaganyaan com 3 tripulantes. Esse é só um exemplo da capacidade tecnológica da Índia e seus avanços.

A pobreza continua grande, mas o mercado interno não para de crescer e os empregos estão sendo criados, mesmo com obstáculos como dezenas de idiomas –70% da população fala inglês, língua que uniu o país de Norte a Sul.

Enquanto o Brasil andou para trás nas últimas décadas, países como a Índia e a Coreia do Sul deram saltos de crescimento econômico e tecnológico que os transformaram em grandes players mundiais.

O Brasil nos últimos 30 anos ganhou relevância internacional pela qualidade da sua produção agropecuária e a tecnologia capaz de proporcionar ganhos exponenciais de produtividade. Nenhum outro país no mundo consegue fazer o que faz o agro brasileiro. Mas o Brasil até agora não soube tratar o agro como uma questão de Estado, como fez a Índia com seu programa espacial ou a Coreia com suas empresas de tecnologia.

O agro não passa por ideologia. É o caminho mais curto para o protagonismo e a relevância. Com a Ucrânia devastada pela guerra, o desequilíbrio na produção mundial de alimentos abre uma avenida de oportunidades para o Brasil.

Lula tem investido muito no protagonismo internacional, tenta dar ao Brasil mais relevância, mas nossa importância é pequena diante de um país como a índia e, por isso, o presidente tem muito a aprender com Narendra Modi. Eles são uma civilização nascida há 3.000 anos antes de Cristo, nós temos pouco mais de 500 anos.

Hoje, do ponto de vista geopolítico, os Estados Unidos precisam muito mais da Índia do que do Brasil. Os russos, idem. Assim como a União Europeia. São eles os únicos capazes de fazer o contraponto com a China no Oriente. Não há nada que ocorra no Brics ou no G20 sem a participação da cada vez mais ativa diplomacia indiana.

O Itamaraty do governo Lula 3 tem focado muito em China, Rússia e África obcecado por uma vaga no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Entre o Brasil e a Índia, quem tem mais chance de uma cadeira no Conselho? Quem vale mais? O Brasil que exportou US$ 330 bilhões em 2022 ou a Índia que vendeu mais do que o dobro? O Brasil com o 12º exército do mundo ou a Índia com o 4º exército mais poderoso?

Há 20 ou 25 anos, o melhor emprego que um garoto indiano pobre podia almejar era num telemarketing. Agora, há empregos na indústria farmacêutica, nos fornecedores de insumos para o programa espacial, serviços e outras oportunidades mesmo diante do imenso desafio de criar postos de trabalho para uma população de 1 bilhão de pessoas em idade produtiva.

Nas últimas décadas, o Brasil focou em diplomacia com viés ideológico, seja de esquerda ou direita. Puro soft power, como definiu o professor Joseph Nye. Poderíamos estar melhores se investíssemos mais em conhecimento, na nossa infraestrutura, na produção de tecnologia de ponta por meio da educação e formação técnica. Poderíamos ter duas ou 3 empresas como a Embraer, mas não damos conta de coisas básicas, como melhorar o transporte público.

Nessa toada vamos acabar igual Vasco da Gama, que imaginou poder negociar com o samorim de Calecute sem oferecer riquezas. A grande riqueza hoje não é ouro nem prata: é o conhecimento e o saber. Sem ele, o protagonismo internacional continuará sendo só sonho ou mera propaganda.

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