Que os macapaenses estão entregue a própria sorte, isso já estamos cansados de saber. A capital do Amapá teria tudo para ser notícia positiva na mídia nacional ou nas redes sociais, devido suas belezas, cultura e turismo, porém a realidade é bem diferente.
Aliás, falando em turismo, foi justamente por um dos mais visitados pontos turísticos de nossa capital, que desde ontem Macapá virou “meme” nas redes sociais, quando as imagens do banheiro do “novo” Mercado Central começaram a circular pela internet, mostrando os sanitários imundos e sem divisórias dos banheiros masculino e feminino, que, pasmem, terão que ser utilizados de maneira compartilhada. Isso mesmo, a pessoa que utilizar um sanitário terá que ficar conversando com a pessoa do lado. Uma vergonha para Macapá e seu povo, que não precisava passar por isso.
Procurada, a Prefeitura alegou que apenas a primeira etapa da obra foi entregue na quinta-feira (16). A implantação das divisórias está prevista na 2.ª fase em até duas semanas. Até lá quem precisar usar o banheiro terá que usá-lo de maneira coletiva.
Agora além do “meme” ou piada, vem a duvida que não quer calar: se a obra já teve festa pomposa de inauguração, divulgação na mídia e discurso de inauguração, quer dizer que foi uma festa de inauguração de uma obra inacabada? Novamente a população foi enganada?
Agora se a obra está inacabada (a PMM prefere utilizar o termo “entregue a primeira etapa” para “obra inacabada”), seja por desleixo ou devido a falhas da empresa contratada, por qual motivo a Prefeitura de Macapá recebeu e inaugurou o Mercado?
Aliás, cabe ressaltar até ao Ministério Público e Tribunal de Contas para verificarem a licitação da obra, uma vez que não foi entregue na totalidade. Juridicamente podem até ser tomadas medidas pelos órgãos fiscalizadores, agora o vexame que o povo de Macapá passou, isso sim é de exclusiva responsabilidade (se é que ele sabe o que é “responsabilidade”) do prefeito Clécio Luis.