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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > José Altino > Migrações Internas ignoradas
ColunistaJosé Altino

Migrações Internas ignoradas

José Altino
Ultima atualização: 21 de agosto de 2021 às 18:00
Por José Altino 4 anos atrás
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Em 1987, a União Sindical que dirigíamos, concluiu levantamento de gentes e mão-de-obra interiorizada na Amazônia. O método utilizado, com os recursos possíveis, foi a amostragem fornecida por armazéns e cantinas de toda região. Centros de abastecimento são poucos por lá. Barcos supridores (regatões) seguem a pontos de convergência das populações, bastando, portanto, levantar com eles os dados, que são bem aproximados. Tais comerciantes atacadistas com seus livros, sempre foram confiáveis. Nas áreas interiores de extrativismo, a tarefa foi mais fácil, com as cantinas em terra seca. 

Assim, assustados encontramos e estupefatos percebemos, que naquele ano, mais de um milhão e meio de pessoas buscaram a Amazônia. Situação esta, até então, encoberta pelo noticiário, dos outros brasileiros que saíram para tentar a sorte em lugares, como Portugal, Canadá, Estados Unidos etc, e que chamavam a atenção geral, pelas reações dos governos deles.  

Não podendo ignorar tal achado, circulamos por todos os escalões do governo, constatando com muita tristeza, não existir um só órgão na estrutura federal que cuidasse de migrações internas.

Esse movimento de migração difere bem, da que se dirige ao exterior, por não existirem maiores preocupações com reações adversas à presença deles. Sentindo-se mais seguros, cidadãos viajam mais de três ou quatro mil quilômetros, em diáspora “cabloca”, com toda família e costumeiramente poucos recursos e posses. Vêem dispostos a aceitar a aventura e seus riscos, em região totalmente desconhecida. Agravando tudo, ainda traziam consigo, cultura jamais vivida na região, o que concorria para tornar problemática a assimilação deles por quem lá já estava. 

As curiosidades modernas provocadas, são as mesmas dos nordestinos, quando vindo a São Paulo construir o Brasil, esqueciam na terrinha, a preciosa farinha. Em Roraima, por exemplo, não se comia arroz. Nunca fora hábito. Rápido, o lugar teve que produzir o cereal para quem chegava, o que já achavam muito, mesmo recebendo as mais duras e idiotas críticas, pelos aviões que chegavam a Manaus e outros lugares no Norte carregados de verduras e legumes. Diziam até, que o povo do lugar, era preguiçoso e nada plantava. Porém, como o arroz, tudo aquilo não integrava o costume alimentar da gente da terra. E os recém vindos, não sendo colonos, trabalhadores rurais ou lavradores, apenas consumidores, mais concorriam para o aumento da carência.  Necessário se fazia que “importasse” tudo, para eles. E isso, era o mínimo que precariamente se resolvia. 

Repentinas mudanças, costumes sendo atropeladas, inadequações obreiras ao lugar, saúde, moradia, tudo uma zorra das grandes e feias!  Bagunça total, sem que o próprio governo saísse da acomodação letárgica e acompanhasse algum daqueles momentos; jamais apareceu; nunca foi lá. Talvez, para não saber de forma aberta, porque as pessoas procuravam a Amazônia, em especial Roraima, na ocasião. Embora, se tratasse de brasileiros desvalidos e desesperados, atrás do quinhão que possivelmente lhes reservara o destino. Chegavam com suas famílias, trazendo por último de seus afetos, até o cachorro.  

A administração do país limitou-se a intitulá-los: “garimpeiros”, sem jamais terem sido, com isso os encobrindo, com um manto de anonimato da dimensão amazônica. Tentativas claras em apelar aos estigmas profissionais negativos daquela classe, que não gozava muito da estima da opinião pública. Acreditavam ser politicamente melhor, que mostrar ao mundo e a todos, a emblemática miséria e dissonância civil que sempre acometeu a Nação brasileira. 

Os grandes problemas causados no período não foram, absolutamente, as divulgadas agressões às sociedades indígenas, ao ambiente, nem tampouco a agressão a direitos alheios, mas, sim, a clara demonstração da grave conturbação social que ocorria e ainda há pelo Brasil. 

Algo de bom restou de tais “fenômenos”. Não fora por uns tempos, existir lugares como Serra Pelada ou Roraima, dispersando, empregando e absorvendo esses excluídos e exaltados socialmente, o Brasil há muito teria se perdido em anarquia civil e total desordem. Tornar-se-ia pequeno, em sua grandeza, para suportar as constantes ondas de violência, turbações ou miséria absoluta. Pelas renegadas oportunidades, as grandes discórdias aguardam outros tempos, que já se aproximam. E não é só…ainda hoje está tudo igual…

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José Altino 21 de agosto de 2021 21 de agosto de 2021
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