Apocalipse é um livro canônico do novo testamento, atribuído ao apóstolo João, que contém revelações, em particular sobre o fim do mundo, apresentadas, quase sempre, sob a forma de comunicações espirituais.
As pessoas perguntam, mas o que é a revelação, segundo a Bíblia?
A revelação é na verdade um ato de desvendar ou tornar claro e compreensível por meio de uma comunicação ativa ou passiva da divindade.
As pessoas perguntam, e a Pandemia pode ser considerada uma revelação?
Sob a ótica espiritual, há uma lição que deve ser aprendida por todos com esse fenômeno sobrenatural. A humanidade, em sua maioria, precisa repensar a vida, desenvolver a sua consciência e deixar o estado evolutivo ainda mais identificado com a realidade material.
Como exemplo dessa necessidade, vamos refletir sobre uma orientação espiritual que diz o seguinte: “o que está ocorrendo nesse momento no mundo, faz parte de um processo de regeneração do planeta e reflete a grande necessidade de mudança do estilo da vida humana”.
O planeta está trabalhando na limpeza que a tanto tempo as profecias falam, não apenas em si, mas nas diversas camadas existenciais, ainda tão pouco conhecidas, devido a arbitrariedade da maioria, em exigir e fixar-se na ilusão de que a vida seja tão somente material.
Na semana passada, momento em que o Brasil ultrapassou a triste marca de 450.000 mil mortos na pandemia da COVID-19, O presidente Jair Bolsonaro provocou aglomeração durante um passeio de moto na manhã de domingo passado no Rio de Janeiro, em meio a uma multidão de motociclistas vindos de várias partes do país.
O passeio de moto, seguido de discurso de Bolsonaro e seus apoiadores, teve a participação de políticos como o ministro da infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuelo. No início de maio, Bolsonaro já havia feito passeio de moto por Brasília.
Pareciam desafiar a pandemia!
Um ato concreto de desobediência civil; um ato contra a Lei de Segurança Nacional; e acima de tudo um ato inconstitucional, haja visto, decreto do governo do Rio de Janeiro que prevê o uso obrigatório de máscara em lugares públicos e também o distanciamento mínimo de 1,5 metro. Muita gente não respeitou essas determinações.
Os “motoqueiros do apocalipse” pareciam ignorar completamente que, no dia 29 de abril nós ultrapassamos a marca de 400.000 mortos e 25 dias depois, já chegamos a 450.000. Com esses números eu me pergunto, onde vamos chegar?
Onde nós erramos, onde nós acertamos, por que o Brasil é o segundo lugar em número de mortes por COVID-19, perdendo apenas para os Estados Unidos que têm mais de 300 milhões de habitantes?
Todos sabemos que a máscara, álcool em gel e o distanciamento social continuam sendo os únicos antídotos comprovadamente eficazes para combater o mal do século.
Como disse esta semana, sobre esse evento insano, o ministro da saúde: “o cuidado é de cada um; e o benefício é de todos!”
Que bom, se o nosso presidente pudesse compreender isso!
Bom diaaaa!