O promotor de justiça da Promotoria de Urbanismo, André Araújo, está buscando alternativas para os problemas de embarque e desembarque no Aeroporto Internacional de Macapá Alberto Alcolumbre. Na última sexta-feira (2), o promotor, acompanhado pela diretora-presidente da Companhia de Trânsito de Macapá (CTMac), Patrícia Barbosa, e equipe, administração do aeroporto e taxistas da cooperativa que opera no local fizeram uma inspeção com o objetivo de identificar “in loco” os problemas enfrentados pelos usuários, principalmente em horário de chegada e saída de vôos.
O membro do Ministério Público do Amapá (MP-AP) ouviu todos os presentes, que fizeram relatos sobre suas atuações, problemas e sugeriram alternativas. Entre os principais entraves inspecionados, a desorganização do fluxo de entrada e saída de veículos, falta de sinalização e orientação, espaços desorganizados e ausência de fiscalização. Foi possível observar o desembarque de passageiros em locais impróprios e perigo para pedestres.
André Araújo disse que foi necessário chamar os atores relacionados ao assunto para que todos pudessem verificar de perto a situação e apresentassem suas considerações e alternativas. “Nesta inspeção pudemos assistir ao caos que muitas vezes não percebemos quando estamos de viagem, como conflitos de vagas e perigo de acidente. Esta situação precisa ser resolvida com urgência, o fluxo disciplinado para melhor organização e segurança de todos, com a destinação certa de espaços para ônibus, carros oficiais, carros particulares, táxis, e outros”.

Patrícia Barbosa afirmou que a CTMac irá implementar, em até dez dias, a nova sinalização vertical e horizontal. “Fomos provocados e viemos acompanhar a inspeção, para entendermos a dinâmica de funcionamento e darmos melhores condições de locomoção e mobilidade para os usuários do aeroporto. Como estamos observando, o fluxo precisa ser disciplinado. A CTMac irá reorganizar o estacionamento e área de embarque e desembarque, e fazer as adequações para os carros, por serviço”.
Para o promotor, após as modificações, será necessária uma fiscalização mais intensa para que que todos se adequem ao fluxo.
Com informações do MP/AP