Várias explosões foram ouvidas em Kiev, capital da Ucrânia, após alertas de ataque aéreo da Rússia com mísseis balísticos na madrugada desta sexta-feira (20/12). Informações preliminares relatam um morto no bombardeio que supostamente usou mísseis Kinzhal e Iskander contra a capital ucraniana.
Por sua vez, a força aérea da Ucrânia disse que derrubou cinco mísseis balísticos e 40 drones no ataque russo, com mais 20 drones falhando em atingir seus alvos, segundo conta o jornal britânico The Guardian.
Os militares ucranianos disseram que um total de 65 drones foram lançados sobre Kiev durante a noite.
O ataque com mísseis russos em Kiev nesta madrugada matou ao menos uma pessoa e deixou duas hospitalizadas. Autoridades em Moscou alegaram que o ataque foi em resposta a uma ação ucraniana em solo russo usando armas de fabricação americana no início da semana.
Putin ameaça
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, já havia ameaçado atacar centros de comando de tomadas de decisão do governo ucraniano em Kiev, utilizando o novo Míssil Balístico de Alcance Intermediário (IRBM, sigla em inglês). A declaração foi feita na cúpula da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO) em Astana.
Putin afirmou que a Rússia produz dez vezes mais mísseis do que todos os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) juntos. Segundo o presidente, o país se viu obrigado a implantar o novo míssil “em resposta às ações do inimigo”, referindo-se aos mísseis fabricados pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido contra a Rússia.
Em novembro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, autorizou o uso de mísseis de longo alcance fornecidos à Ucrânia para contra-atacar as forças russas.
Fonte: Metrópoles