Israel e Hamas alcançaram um acordo de cessar-fogo na guerra em Gaza, após meses de negociações frustradas por reivindicações de ambos os lados. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (15/1), pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
“TEMOS UM ACORDO PARA OS REFÉNS NO ORIENTE MÉDIO. ELES SERÃO LIBERADOS EM BREVE. OBRIGADO!”, escreveu Trump em sua rede social, a Truth, usando letras maiúsculas mesmo.
Cessar-fogo
- Desde agosto de 2024, uma proposta de cessar-fogo entre Israel e Hamas é discutida com a mediação de Catar, Estados Unidos e Egito.
- Ao longo dos meses, no entanto, as discussões não avançaram em meio a desentendimentos de ambos os lados sobre os termos da proposta.
- O esboço da proposta de paz para a Faixa de Gaza foi apresentada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, em maio do último ano. Ela foi aprovada no Conselho de Segurança da ONU meses depois, como uma resolução.
A informação também foi confirmada pelo grupo extremista, por meio de um comunicado.
“O movimento afirma que respondeu de forma responsável e positiva à proposta”, disse a liderança política do Hamas.
Até o momento, o governo de Israel ainda não se pronunciou sobre as negociações. Os termos do acordo também não vieram a público e não se sabe quando o cessar-fogo vai começar oficialmente.
O acordo inicial previa a implementação de um cessar-fogo de seis semanas no enclave palestino, além da retirada de tropas de Israel da região e a libertação de reféns sequestrados pelo Hamas, assim como de prisioneiros palestinos detidos por forças israelenses.
Nas duas fases seguintes do plano, estavam previstas o fim permanente das hostilidades em Gaza, e a reconstrução do enclave na Palestina.
A guerra em Gaza
Israelenses e palestinos disputam território há décadas, mas o capítulo mais recente do conflito começou em 7 de outubro de 2023, após um ataque terrorista ao norte de Israel matar mais de mil civis.
Após o ataque do Hamas, Israel declarou guerra e começou a bombardear a Faixa de Gaza, para em seguida iniciar as incursões por terra.
Desde então, Gaza vive sob ataque e mais de 45 mil pessoas foram mortas, sendo a grande maioria civis.
