O governo de Benjamin Netanyahu pagou para que as 27 autoridades brasileiras, presas em território israelense desde o início da guerra com o Irã, deixassem o país. O grupo, que incluía secretários do Governo do Distrito Federal (GDF), deixou Israel nesta quarta-feira (18/6).
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que Israel arcou com os gastos da viagem de resgate. Entre eles, a travessia por terra até a Jordânia, hospedagens e passagens aéreas em voos comerciais para o Brasil.
Apesar de terem deixado o território israelense, alvo de recentes bombardeios iranianos, o retorno ao Brasil ainda é incerto. Isso porque a volta depende da disponibilidade de voos saindo da Jordânia, que pode ser afetada por causa da tensão regional.
Na segunda-feira (16/6), um primeiro grupo de brasileiros, composto majoritariamente por prefeitos, também conseguiu escapar da região de conflito.
As duas delegações do Brasil estavam impossibilitadas de deixar o país desde 12 de junho, quando Israel atacou o Irã e deu início a uma nova onda de violência no Oriente Médio.
Depois do problema, o Itamaraty informou que as autoridades brasileiras viajaram a Israel, mesmo com alertas contra viagens para o país emitidos por autoridades desde outubro de 2023, quando a guerra na Faixa de Gaza começou.
Fonte: Metrópoles