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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Marcelo Tognozzi > ​O banqueiro anarquista
ColunistaMarcelo Tognozzi

​O banqueiro anarquista

Marcelo Tognozzi
Ultima atualização: 14 de maio de 2022 às 21:30
Por Marcelo Tognozzi 3 anos atrás
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Aos 64 anos, o economista Armínio Fraga é um especialista em riquezas nascido no Rio de Janeiro, cidade onde a pobreza é parte integrante da paisagem e do dia a dia. Sócio fundador da Gávea Investimentos, que gerencia muitos bilhões de gente rica, a maioria não tão rica como ele, doutor Armínio nunca deve ter subido o morro ou pisado o chão das comunidades da Baixada Fluminense. Ex-presidente do Banco Central no governo FHC, até um dia desses era um clássico representante daquilo que o PT define como “as zelites”.

Com aqueles seus olhinhos apertados, careca lustrosa e jeitão de português de padaria, veio declarar ao respeitável público que votará em Lula para derrotar Bolsonaro. Virou um banqueiro anarquista, em que os fins justificam os meios. Ele não quer votar no PT, quer votar contra Bolsonaro. Segue a rejeição pública e o desprezo notório que seu ex-chefe e amigo George Soros nutre pelo presidente brasileiro. Soros, como diria Steve Bannon, é um “eleitor” do mundo.

Armínio Fraga quer a 3ª via, mas ela não virá e ele sabe disso. Se Lula estiver bem na frente, anulará o voto. Se a eleição estiver pau a pau, dará seu voto ao PT. Não será o único banqueiro que seguirá este roteiro. Outros bilionários que fazem ponto na Faria Lima, Wall Street ou na City Londrina pensam igualzinho.

Diz que a democracia está ameaçada, que nunca estivemos tão perto de um golpe. Creio que gente como o doutor Armínio deve viver num outro mundo, beber uma água diferente daquela que sai das nossas torneiras, respirar outro ar, sei lá. Gostemos ou não deste governo, a realidade nos mostra que até aqui os presos políticos, com ou sem tornozeleiras, são os aliados do presidente. Pessoas que costumam ser julgadas pela mídia ou as “zelites” muito mais pelo jeitão ogro de ser do que pelo ponto de vista do devido processo legal.

Eu era adolescente, o doutor Armínio um rapazote, quando o ex-deputado baiano Chico Pinto foi preso pelo regime militar, em 1974, e condenado a ficar 6 meses em cana. Seu crime foi criticar o ditador chileno Augusto Pinochet. Chico, barbudo e careca como o doutor Armínio, foi reeleito em 1978. Ou seja, recuperou seus direitos políticos antes da Lei da Anistia de 1979.

O deputado Daniel Silveira foi condenado a quase 9 anos por ter feito coisa semelhante com os ministros do Supremo, numa época em que vigora o chamado Estado Democrático de Direito. Mas este tipo de ameaça não deve preocupar o doutor Armínio, porque Daniel é um ogro, um brutamontes desagradável, policial, eleito com a titica de 31.789 votos. Tem mais é que apanhar para deixar de ser abusado. Não merece a imunidade constitucional a que tem direito. Como também não mereceram outros congressistas presos pela operação Lava Jato, como o senador Delcídio do Amaral e até o então presidente da Câmara Eduardo Cunha. Todos mandados para a cadeia sem autorização prévia das suas respectivas Casas Legislativas como prescreve a Constituição.

O pragmatismo do doutor chega a ser comovente. Acha que o Brasil recuperará o tempo perdido elegendo Lula, que certamente não roubou, não deixou roubar e colocou na cadeia quem roubou. Até agora, Lula fez campanha em circuito fechado e falando de passado. Se ganhar a eleição, o Brasil certamente terá seu passado de volta. Será um maravilhoso vale a pena ver de novo. Futuro que é bom, nada. Já Bolsonaro é histriônico, às vezes rosna, mas até agora não mordeu nem mandou prender ninguém, muito menos quis expulsar correspondentes estrangeiros que falam mal dele nos seus artigos.

Sabem por que a 3ª via não saiu? Porque gente como o doutor Armínio acha que pode mudar o mundo sem arregaçar as mangas e trabalhar fazendo política de alto nível. Ignora que o Brasil é uma democracia de pobres, onde 80% do eleitorado ganha no máximo 5 salários mínimos, tem baixa escolaridade e baixa capacidade cognitiva. Fala da Amazônia e da questão ambiental com o mesmo sotaque dos verdes europeus e das “zelites” americanas. Deveria reler o capítulo sobre Amazônia do clássico “Geografia da Fome”, de Josué de Castro, para constatar que nada mudou desde que o livro foi publicado há 76 anos.

As pessoas continuam vivendo sem as mínimas condições. Água encanada e esgoto são luxo na Amazônia brasileira. As favelas são enormes conglomerados de palafitas espalhadas por igarapés e margens de rios. O doutor poderia fazer turismo numa delas. As de Belém são ótimas. As de Manaus inesquecíveis pelo cheiro dos excrementos lançados diretamente na água – a mesma que, muitas vezes, as pessoas usam para cozinhar. Vá conhecer a realidade destas pessoas doutor Armínio, para poder falar da causa ambiental sem medo de errar. O senhor acredita que vamos salvar a Amazônia sem cuidar das pessoas? Por acaso os últimos governos fizeram isso? Por acaso o senhor quis mudar isso? Alguma coisa mudou nos últimos 80 anos? A única novidade continua sendo a velha Zona Franca.

E já que estamos falando do passado que teima em se fazer presente, nunca é demais lembrar que há 100 anos, em janeiro de 1922, Fernando Pessoa escreveu “O Banqueiro Anarquista”, personagem que muito há de ter do nosso doutor Armínio dos dias atuais. Vai aqui uma amostra grátis do banqueiro anarquista por ele mesmo:

“Trabalhei, lutei, ganhei dinheiro; trabalhei mais, lutei mais, ganhei mais dinheiro; ganhei muito dinheiro por fim. Não olhei o processo – confesso-lhe, meu amigo, que não olhei o processo; empreguei tudo quanto há – o açambarcamento, o sofisma financeiro, a própria concorrência desleal. O quê?! Eu combatia as ficções sociais, imorais e antinaturais por excelência, e havia de olhar a processos?! Eu trabalhava pela liberdade, e havia de olhar as armas com que combatia a tirania?! (…) Ora o meu processo estava certo, e eu servia-me legitimamente, como anarquista, de todos os para enriquecer. Hoje realizei o meu limitado sonho de anarquista prático e lúcido. Sou livre. Faço o que quero, dentro, é claro, do que é possível fazer. O meu lema de anarquista era a liberdade; pois bem, tenho a liberdade, a liberdade que, por enquanto, na nossa sociedade imperfeita, é possível ter. Quis combater as forças sociais; combati-as, e, o que é mais, venci-as.”

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