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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Paulo Rebelo > O BONECO
ColunistaPaulo Rebelo

O BONECO

Paulo Rebelo
Ultima atualização: 7 de março de 2021 às 00:45
Por Paulo Rebelo 5 anos atrás
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Às vezes, o consultório médico está mais para uma delegacia de polícia, onde o indivíduo e família imaginam poder acertar as contas, tendo a doença como pano de fundo.

A história a seguir parece comum, mas a curiosidade está na singularidade do caso.

Tive uma paciente na casa dos 50 anos, viúva, um filho de 20 anos. Veio ao consultório porque sua pressão estava descontrolada e “nenhum médico dava jeito”.

Chamava a atenção pela sua marcante personalidade. Falava tudo que lhe vinha a cabeça.

Tinha uma história clínica e pessoal complicada, de retirada de tumor cerebral, várias cirurgias, diabetes, surto psicótico, “muita tristeza”, transtorno do pânico, transtorno de ansiedade generalizada e brigas familiares entre outras coisas

Para complicar, apresentava claros sintomas sinais de hipomania*, sem nunca ter sido tratada, cujo quadro clínico clássico é de pessoa exagerada emocionalmente e sem limites, pois tinha muitos planos simultâneos, começando-os com muita empolgação, mas deixando tudo inacabado com o tempo, causando-lhe frustração crônica em meio à felicidade frustra.

O falecido marido havia lhe deixado uma gorda pensão e renda auferida de aluguel de imóveis. Acreditava estar bem de vida.
Sendo uma pessoa generosa, criou uma legião de familiares e encostados que passaram a viver à sua custa e por conseguinte, explora-la econômica e emocionalmente.

Aquilo a incomodava, mas não conseguia livrar-se, pois se sentia “útil” e que ela era “necessária”.

Criou-se aí uma relação patológica e isso, entre outras coisas, a causa de uma pressão arterial de difícil controle.

Convencida de que não era cardíaca e que nem iria morrer de derrame, concordou em tomar a medicação prescrita, porque segundo ela, eu era “a única pessoa do mundo que a entendia”.

Apresentou melhora com estabilizador do humor, ansiolítico/tranquilizante, tendo um efetivo controle da pressão arterial, mas recusava-se a fazer psicoterapia e tratamento com psiquiatra, por entender que ‘não era louca”. Disse que havida melhorado muito, porque aprendera a dizer “não” para familiares, inclusive, ao namorado bem mais jovem que ela e que ela o “embonecava” com luxos e mimos, inclusive, carro, segundo ela.

Um detalhe: estava sempre desacompanhada, mesmo falando de muita gente ao seu redor. Bem, o fato é que sumiu.

Um dia, a minha secretária anuncia que familiares dessa paciente, que mal eu lembrava, queriam conversar comigo.

O interesse deles por ela era estranho; perguntavam que medicamentos eu tinha lhe passado, porque “a mulher não era mais a mesma”; estava muito mudada.

A razão da visita: gostariam de ter um laudo meu sobre a condição clínica da mulher, cujo o propósito era interditá-la juridicamente. Pura fantasia.

Claro que não cedi a essa pressão absurda. Desconversei.

Ao insistirem, perguntei-lhes qual a razão verdadeira para tal atitude “drástica”, lembrando-me que a mulher chamava a maioria dos familiares e encostados de “parasitas”.

“A mulher enlouqueceu, doutor! Abandonou toda a família. Disse q cada um tratasse de sua vida. Avisou que está de mudança para Fortaleza com o filho e vai levar o” boneco” dela à tiracolo”, alguém falou indignado.

Rindo por dentro, como se eu não soubesse de nada, perguntei-lhes:

“Mas, que boneco?”

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