Mentir é roubar a verdade do seu solo nato – o coração humano – onde habita o balsâmico acreditar.
É necessário, imprescindível, um mágico acorde. Acordar do pesadelo das ganâncias públicas e privadas, que privam a empatia de nascer à luz do dia. E é neste obscuro lusco fusco da civilização que a música me salva, a poesia me ilumina e sou embalada pelo bem querer …
Vou colher palavras suaves e acentos sob medida, então, com medo ou sem medo vou desenhar o traçado da rota dos sentimentos de bem amar.
O percurso é sombrio, talvez tenebroso… Quem saberá? Solavancos ou golpes, fraudes ou enganos, até chorar ou rir… No alarido ou no silêncio, persistirei com alegria até te encontrar.
Vou buscar nas manhãs sorver a alegria do brilho no olhar do instante festivo sob as sombras do florido jacarandá. Andarei por lá e cá a cativar os raios inquietos do Sol a perambular sobre o espelho dos lagos e mares de cá.
Linda esta trilha de viajar nas nuvens e pisar no ar, as pegadas na areia meu/teu sonho vai registrar. Encontrarei sereias nuas a encantar as ondas, onde surfam as estrelas em noites de luar. És, sou, somos poesia, é possível com encanto encantar o canto.