Sem ter a pretensão de professorar, mas, tão somente para contribuir com o debate, firmo meu posicionamento no sentido de pautarmos nossas ações humanitárias em princípios como o amor ao próximo, a solidariedade, a compaixão, a sabedoria e o discernimento.
Ao meu ver, nesse momento crítico em que vivemos, não há lugar para “estrelismo ou protagonismo”, agora é tempo do mais ser menos e do menos ser mais…, humildade acima de tudo!!
Nesse contexto, e inspirado em grandes líderes da advocacia brasileira, como Raymundo Faoro, Seabra Fagundes e Evandro Lins e Silva, além dos amapaenses Pedro Petcov, Wagner Gomes, Evaldy Motta, e Helder Ferreira, conclamo todos para uma ampla reflexão sobre o papel institucional da OAB, bem como sua imprescindível participação na vida cotidiana dos Advogados e Advogadas do Brasil, e especialmente do Amapá, objetivando implementar urgentemente um plano de ação capaz de socorrer nossos colegas que se encontram em situação de vulnerabilidade social, partindo da premissa de que “juntos somos mais fortes”, daí a necessária união de esforços com a Caixa de Assistência, ESA, Clube dos Advogados dentre outros órgãos internos, visando promover uma gigantesca campanha de apoiamento e políticas institucionais voltadas advocacia amapaense!!
Desta feita, sinto-me no dever, como Membro Honorário Vitalício da Ordem do Advogados do Brasil, secção Amapá, me colocar à disposição da advocacia e da sociedade, não como general de várias estrelas, mas, como soldado praça para combater os malefícios dessa pandemia!!
Jamais esqueçamos, “ninguém é mais forte que todos”!!
Paulo Henrique Campelo
Advogado, formado pela Universidade Federal do Pará, especialista em Direito Trabalhista e Empresarial, Professor Universitário, Membro da Academia Amapaense Evangélica de Letras e da Academia Brasileira de Ciência, Artes, História e Literatura, Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil nos triênios de 2013 à 2015 e 2016 à 2018.
O Papel da OAB em tempos de crise.
