O LULA jacta-se de ter criado muitos “doutores”, graduação facilitada através do Sistema de Cotas Raciais e do Crédito Estudantil. Ele acredita mesmo estar criando um soldadesco ideológico de esquerda intelectualizado, cujo intento a médio prazo é “para se contrapor às poderosas elites político-econômicas do Brasil”, responsáveis pelo seu histórico atraso e estabelecer o “socialismo democrático” e daí a verdadeira igualdade e justiça social, negadas pelo “capitalismo selvagem”. Lamentavelmente, muitos estão com o diploma pendurado na parede ou no fundo da gaveta, desempregados, desalentados ou subocupados ou trabalhando no URBER para sobreviver.
Por outro lado, esses “doutores”, em busca de oportunidade para sair da pobreza, cooptados nos estratos sociais inferiores pela esquerda sedutora, sofreram o pão que o diabo amassou para terem um diploma e conseguiram. Assisto com certa incredulidade e tristeza seus comentários, todavia. A maioria desses graduando-as, durante os formais agradecimentos públicos a Deus, à família e à instituição formadora, infelizmente, demonstra claro ressentimento com as “elites dominantes do país”, segundo esses, responsáveis pelo seu calvário socioeconômico.
Assim, suas falas, invariavelmente, é de atirar em rosto da “burguesia” sua conquista pessoal e familiar, graças ao LULA, o Pai dos Pobres, como uma grande frustração superada com sua ajuda, revelando isso como um subliminar sentimento de vingança dos supostos responsáveis pelo seu visível recalque e complexo de inferioridade, no dia da colação de grau e na bajulação da mídia “socialista”, traduzidos em ridícula supremacia do pobre, preto e favelado, que se tornou um “doutor”, garoto de propaganda do presumível sucesso socialismo. A minha opinião é que buscassem expandir seu intelecto além da doutrina comunista e realizar tratamento psicanalítico, para superar a pobreza existencial dentro de si, algo não ensinado nas universidades.
Paulo Rebelo, caboclo, ex-pobre, ex-morador de vila de casas geminadas e médico.
O POBRE DOUTOR
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