Você já ouviu, eu já ouvi, nós já nos deparamos inúmeras vezes com a sentença – É ignorância.
Mas o que é a ignorância?
A ganância que invade os portões e as grades, assola e atola, tomba as árvores?
Ou aquele gesto irônico que com um sorriso de responsabilidade elimina as vagas nas festas, nas praias, nas escolas e nos ofícios, lançando para isso de artifícios sem chances ou imagens das gentes surrupiadas, apenas mascara meras cifras de lucros, como se fossem atributos dourados de um deus mítico emplumado/enlatado.
O que é a ignorância?
Seria ela a mentira ou as meias verdades, hoje tão na moda, moldadas a cada nova enxurrada de lances maldosos de domínio e controle de mentes, territórios, conglomerados e de vias de ir e vir dos nossos destinos e sonhos confiscados por impérios de roedores do presente e do porvir para contabilizar em seus porões opressores em obsessões de poder e ouro.
Ou seria a ignorância a ausência do Amor?
Amor que nos leva a embarcar em jornadas espaciais, ou por terra ou mar, para encontrar soluções, verdades e canções para, em seu sono, a humanidade embalar e acarinhar para que ela acorde com um sorriso de Sol em uma manhã azul de primaveris perfumes , inspiradores sutis da trilha da benevolência, da equidade e do encontro dos abraços generosos e gentis a luz do dia ou ao sonoro escurecer do entardecer sereno sem temores ou tremores do que possa vir.