Saiba mais sobre obesidade
O que é obesidade?
É uma doença metabólica crônica de difícil tratamento e sua prevalência vem aumentando em proporções alarmantes.
A projeção para 2025 é de mais de 1,9 bilhões de pessoas com excesso de peso.
É classificada através do índice de massa gorda (IMC) como: sobrepeso (25-29,9kg/m2), obesidade grau I (30-34,9kg/m2), obesidade grau II (35-39,9kg/m2) obesidade grau III (>40kg/m2).
Quais as causas da obesidade?
A causa é multifatorial.
Em geral há associação de fatores que levam a obesidade: influência do ambiente (ambiente obesogênico), sedentarismo, estilo de vida urbano moderno interferindo no menor gasto energético diário, baixo custos de alimentos ultraprocessados e hiperpalatáveis, fatores genéticos, sono inadequado, medicações, transtornos alimentares e outras doenças associadas.
Qual o risco de se tornar obeso?
Qualquer pessoa que possua os fatores de risco associado a estilo de vida sedentário e com alimentação inadequada.
Qual o tratamento para obesidade?
Primeira medida e a mais eficaz: mudança de estilo de vida.
Realizar atividade física diária, recomendação de atividade física semanal mínima de 150 minutos e adequação da alimentação saudável e equilibrada.
Sono reparador, ingesta de água, cuidados com a saúde mental.
Tratamento farmacológico pode ser associado e atualmente dispomos de um arsenal de medicações cujas indicações variam de acordo com a necessidade individual de cada pessoa, porém todas as medicações tem a finalidade de melhorar a adesão do paciente a melhoria de estilo de vida e alimentação saudável.
Considerações finais.
A obesidade é uma doença crônica que pode levar a uma série de doenças como diabetes (Açúcar no sangue), hipertensão (Pressão alta), cardiopatias, apnéia obstrutiva do sono, danos articulares, esteatose hepática (Gordura no fígado), sarcopenia (Perda da massa muscular), hipogonadismo (mal funcionamento de ovários e testiculos, diminuindo a produção de hormônios afetando a fertilidade), câncer, baixa autoestima, depressão, dentre outras e com potencial de fatalidade.
O tratamento é multidisciplinar em equipe conjunta com endocrinologista, psiquiatra (em alguns casos), nutricionista, psicólogo, educador físico.
Quando acompanhamento é feito por equipe os resultados são muito melhores, mais estáveis e duradouros.
Convidada
Médica Endocrinologista
CRM 1933 RQE 847
Endocrinologista pela universidade federal do estado do RJ.
Professora do curso de medicina UNIFAP
Preceptora da residência de clínica médica UNIFAP