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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Marcelo Tognozzi > O véu da hipocrisia
ColunistaMarcelo Tognozzi

O véu da hipocrisia

Marcelo Tognozzi
Ultima atualização: 4 de junho de 2022 às 18:53
Por Marcelo Tognozzi 3 anos atrás
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Em 1791, uma França revolucionária ardia no governo estrelado por Danton, Marat e Robespierre. Nunca esteve tão forte o lema “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”. Como nunca esteve tão forte a brutalidade e o terror naqueles tempos de guilhotina.

 

Milhares e milhares de milhas distantes, do outro lado do mundo, uma parte da França punha em prática o oposto do que pregava o slogan da Revolução. No Caribe, numa colônia na Ilha de Santo Domingo, 40.000 franceses mantinham 500 mil negros escravizados trabalhando nas lavouras de cana.
 
A instabilidade política da França e o desgoverno dos primeiros anos da Revolução, criaram as condições para que os escravos se revoltassem e tomassem o poder. O cenário era o da antiga ilha de Hispaniola, depois Santo Domingo, hoje República Dominicana de um lado e, de outro, Haiti.
 
No domingo passado (22.mai.2022), o The New York Times publicou uma extensa reportagem sobre como a França e os demais países governados por brancos espoliaram o Haiti, a ponto de criarem um estado de miséria crônico. O ex-presidente haitiano Jean-Bertrand Aristide foi incansável em denunciar esta espoliação que, segundo ele, chegava a mais de US$ 20 bilhões, valor que ele cobrava dos franceses a título de indenização. A revolução haitiana é retratada com competência pela escritora Isabel Allende no romance “A ilha sob o mar”, o retrato de um tempo que não pode e não deve ser esquecido.
 
Logo depois da independência, os franceses obrigaram os haitianos a pagar indenização aos ex-donos de escravos e investidores como Maria Leopoldina da Áustria, então imperatriz do Brasil, o cunhado do imperador Nicolau 1º da Rússia, ao império Germânico e até para o general francês Gaston de Gallifet, conhecido como o açougueiro da Comuna, líder da repressão durante a insurreição de 1871 em Paris. Até a Torrei Eiffel, mostram os documentos obtidos pelo Times, foi erguida com dinheiro haitiano. Será que os haitianos não mereciam uma indenização, não apenas financeiras, mas, sobretudo, moral?
 
A repulsa a um Estado negro, nascido da revolta de africanos escravizados, era, e até hoje é, generalizada. Os grandes senhores de terras no Sul dos Estados Unidos morriam de medo deste pesadelo. O ex-presidente Thomas Jefferson, que tanto defendeu a liberdade e inspirou revolucionários mundo afora, como os franceses de 1789 e os brasileiros da Inconfidência Mineira, não reconheceu a independência do Haiti. Um dos poucos a reconhecer a nação negra foi Símon Bolívar. Num tempo em que o mundo ocidental era escravista, o surgimento de uma nação de ex-escravos deve ter soado como uma afronta, uma ousadia acima de qualquer limite.
 
O país sofreu um bloqueio econômico de 60 anos. Nem o Vaticano foi capaz de reconhecer sua independência. Em 1914, um bando de 8 mariners, os fuzileiros navais americanos, roubou US$ 500.000,00 em barras de ouro do Banco Nacional do Haiti. Em poucos dias, o ouro estava depositado numa casa bancária de Wall Street, assegurando generosa aposentadoria para aqueles valentes soldados.
 
No ano seguinte, o Haiti foi invadido e dominado pelos Estados Unidos entre 1915 e 1934. Os americanos passaram a controlar o governo e especialmente o Tesouro do Haiti, instalando em Porto Príncipe uma sucursal do National City Bank, atual Citigroup. Humilhado, explorado e violentado, o país foi transformado em um bolsão de miséria, mantido à mão de ferro pelo que havia de pior como o ditador François Duvalier, o Papa Doc, seu filho Baby Doc e os sanguinários milicianos Tontons Macoutes, bichos papões no dialeto créole.
 
Do outro lado da fronteira da Ilha de Santo Domingo, a República Dominicana, país governado por brancos, nunca foi excluído da comunidade internacional ou sofreu sanções severas. Isso, mesmo no período que esteve nas mãos de um ditador da pior espécie como Rafael Trujillo, capaz de todo tipo de truculência e boçalidade, como conta em detalhes Vargas Llosa no seu “A festa do bode”.
A história resgatada pelo The New York times é a o retrato de um tempo, que em muitos lugares ainda resiste, no qual os povos considerados de 2ª linha não tinham outra opção a não ser baixar a cabeça para a violência e a brutalidade. Tira o véu de hipocrisia, atrás do qual sempre se esconderam países como os Estados Unidos e a França. Fazem apologia da liberdade e igualdade de direitos dentro de casa, como se suas atrocidades não tivessem um lugar na História. (Publicado Originalmente pelo Poder 360)

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