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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Jorge A M Maia > OBSOLESCÊNCIA EM USO
Jorge A M Maia

OBSOLESCÊNCIA EM USO

Jorge A M Maia
Ultima atualização: 12 de outubro de 2024 às 22:43
Por Jorge A M Maia 8 meses atrás
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Vivemos em uma era em que a obsolescência tecnológica é um fenômeno constante: o que era inovador ontem pode ser considerado ultrapassado hoje. Diante disso, é importante compreender o conceito de obsolescência tecnológica e reconhecer a importância de se manter atualizado com os avanços tecnológicos.
Contudo, certa vez, não há muito tempo, fui a um escritório de advocacia falar com um amigo advogado, o qual estava tratando de uma ação trabalhista minha. Essa era a minha primeira vez naquele lugar, o qual tinha um mix de antigo com moderno, pois a estrutura do prédio por fora era antiga, mas por dentro era supermoderna.
Era um prédio que veio passando de geração em geração. Eles estavam ali, em cima de uma mesa antiga feita de madeira de lei, bem no canto do escritório. Eles estavam sozinhos, um tanto quanto esquecidos, imóveis, apenas sendo lembranças de um tempo que não volta mais. Seres obsoletos, mas admirados por muitos de suas gerações (assim como eu) Ali ficavam olhando para todos que chegassem naquele belo e moderno local.
Não consegui mensurar o tempo que ali estavam, mas parecia que eles já tinham visto muitas e muitas pessoas entrarem e saírem daquele local. Um deles deve ter escritos muitos documentos ou até mesmo cartas de amor, deve ter sido tratado com muito carinho por aqueles que dele fizeram uso. Já o outro, deve ter estreitado a relação de muitos, ouvido muitas conversas, broncas de patrão ou reclamações de clientes como também deve ter visto muitos números percorreram o seu disco.
Assim que entrei naquele escritório, fui recebido por uma moça bem-vestida, educada e atenciosa, a qual usava o seu notebook.

  • Bom dia! Disse a moça
  • Bom dia.
    Em seguida, depois de me atender muito bem, a moça pediu que eu me sentasse. Logo em seguida, entrou um senhor idoso com mais ou menos uns 88 anos, acompanhado de uma moça que não demorou muito para sabermos que era a sua neta.
    Ele se dirigiu à secretária e perguntou a ela: – Você está “datilografando” o documento que eu solicitei? É necessário eu lhe apresentar o meu “holerite”? Eu comecei a rir e notei que a moça olhava para aquele homem idoso, como se nada ela estivesse entendendo. Logo, ela lhe perguntou: – Datilooo, o que? Holerite? O que é isso? Eu não estou entendendo nada.
    O Senhor olhou para ela e disse: – Como você não está entendo? Estou falando inglês? Eu só perguntei se o que você está datilografando é o meu documento? Ela olhou para ele e disse: – Eu estou digitando um outro documento no notebook do escritório.
    Ele disse para ela: – olhe, minha filha, a moça, que se sentava naquela mesa que está naquele canto desta sala e usava aquela máquina de escrever com aquela folha em branco e papel carbono no verso, datilografava os documentos com uma agilidade impressionante e ainda conversava com a gente e só parava quando aquele telefone tocava. Ela era bonita como você e muito educada. Ela foi aluna da minha mãe nas aulas de datilografia. Ela conheceu o pai do Doutor André, que herdou esta casa de seus pais e montou este escritório. Eu era adolescente quando vinha aqui com o meu pai.
  • Aquele telefone ainda funciona ou está ali só para enfeite? Pergunto, o homem idoso.
    Seu Evaristo, perdoe-me a minha ignorância. Eu não conhecia esse verbo “datilografar” e nunca quis saber sobre aquela máquina de escrever. Hoje, nos digitamos e usamos telefones celulares. Não se usa mais papel carbono no verso do papel para fazer uma cópia, e sim a máquina copiadora, a qual chamamos de impressora. Agora entendo que o Doutor André os colocou ali como uma lembrança da Dona Marisa, mãe dele.
  • Bem, minha filha. Meu carro tem 40 anos e ainda funciona muito bem. Dificilmente eu fico no prego. Eu mesmo já fui mais ao hospital do que ele foi à oficina. Este meu Fusca é preterido por muita gente que me oferece bom dinheiro por ele, mas eu não o vendo. Disse seu Evaristo.
    Ele se sentou no canto da mesa dela e deu algumas batidas compassadas, com o dedo dele, sobre a mesa, olhou para ela e perguntou:
  • Você entendeu o que eu disse?
  • Não, respondeu a moça assustada.
  • Eu disse que você é muito bonita, em código Morse. Como se eu lhe enviasse um telégrafo.
    Hoje vocês têm celulares, essa tal de rede social etc. Porém, parece que tudo continua indo em passo de lesma. Na minha época de jovem, há uns 68 anos, tínhamos ainda, telefônicos público, os famosos orelhões, tínhamos telégrafos, bipes, telefones residenciais como aquele ali, enviávamos telegramas e escrevíamos carta e tudo parecia normal.
    Hoje, vocês desprezam o que é antigo, mas que ainda funcionam. Vocês ficam dependentes dessas tecnologias modernas, mas se quebrar um cabo de fibra óptica, vocês ficam sem internet e nada usam. A máquina da Dona Marisa não precisava de energia e nem de internet, somente de suas mãos ágeis.
    Fico pensando o que será das bancas de revistas, logo deixarão de existir, pois agora tudo foi digitalizado, só basta acessar o seu celular para ler qualquer revista ou qualquer jornal. Vamos perder a magia das manhãs quando passávamos pela banca de revista para comprar o jornal do dia e conversar um pouco com os amigos e o dono da banca.
    Ah!!! Eu gosto de sentir o cheiro do papel, ao folhear um jornal ou uma revista, pois pela tela de qualquer aparelho moderno, isso ainda é impossível.
    Bem, vou embora antes que vocês, seres modernos, me coloquem, em desuso, em uma mesa no canto da sala como lembrança de alguém.
    Quando seu Evaristo estava saindo, a jovem moça perguntou para ele:
  • Seu Evaristo, o que vem ser um “holerite”?
    Ele olhou para ela, sorriu e apontou para dentro do envelope que estava sobre a mesa.
  • Entendi, disse a moça.

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