Diante desse quadro os ambientalistas resolveram ‘apelar’ para novos argumentos sobre as consequências das alterações climáticas por fenômenos naturais, descartando até mesmo a história climática do planeta. Vale tudo, agora criaram um novo argumento – as alterações psicológicas provocadas pelas alterações climáticas. Tal absurdo já começa a ser trabalhado e divulgado com o uso, inclusive de jovens. O jornal ‘Folha de S. Paulo publicou, no dia 09/01/2022, matéria assinada por Isabella Menon sob a manchete “Crise climática gera eco-ansiedade em jovens temerosos pelo futuro do planeta” que transcrevo partes do texto:
“Enquanto conversava com a reportagem por telefone, o advogado Leandro Luz, 29, confessa que está nervoso. A angústia em sua fala se refere ao tema da conversa que envolve um de seus maiores medos: a crise climática. Ler, ouvir e falar sobre aumento da temperatura na Terra, queimadas na Amazônia, derretimento de geleiras e desastres ambientais cada vez mais frequentes deixam Luz nervoso. Quando se depara com o tema, ele sente taquicardia e suor frio nas palmas das mãos e costas. Até pouco tempo, ele não entendia bem o que sentia, até que descobriu sofrer da chamada eco-ansiedade.
O termo, que aparece em um relatório divulgado pela Associação Americana de Psicologia em 2017 e foi incluído no dicionário Oxford no final de outubro de 2021, é descrito como um medo crônico sobre a destruição ambiental acompanhado do sentimento de culpa por contribuições individuais e o impacto disso nas gerações futuras. A primeira vez que Luz prestou atenção às questões climática foi após o tsunami em Fukushima, no Japão, quando ondas gigantes mataram 18 mil pessoas.
Assim como Leandro Luz, a aluna do ensino médio Mariana dos Santos, 16, se recorda de chorar copiosamente quando criança após assistir a reportagens sobre mudança climática. Hoje, ela diz que apesar de não desabar mais diante das notícias, a ansiedade vira e mexe ainda a abala. Ela costuma temer, por exemplo, o aumento do nível da água dos oceanos. “Penso nas cidades que podem desaparecer e as consequências que isso pode acarretar. Isso se torna uma bola de neve. Sei que não dá para fazer muito e é isso que desencadeia o desespero”, diz.
A estudante de gestão ambiental Maria Antônia Luna, 20, também descobriu recentemente que o aperto no peito, sensação de falta de ar ao ler notícias sobre o incêndio que atingiu o Pantanal em 2020 se referem à eco-ansiedade. “A sensação é de uma angústia de que nada vai melhorar”, define ela que agora busca uma terapia que a ajude a enfrentar aflições relacionadas às crises climáticas, tópico frequente em sua graduação.
Para o psicanalista e professor do Instituto de Psicologia da USP Christian Dunker diz que os efeitos da ansiedade causada pelo clima são colaterais. Dunker reflete que, na verdade, nota no consultório o crescente sentimento de injustiça quanto às situações que demandariam ações que não são sendo tomadas, como desigualdade social, racismo, homofobia e desigualdade de gênero. “No bojo desta modificação da nossa indignação aparece a situação em que passamos a enxergar o planeta como alguém e não como algo”, analisa.”
A matéria demonstra o nível de absurdo apelativo que os ecoterroristas estão dispostos a usar para implantar o pânico no mundo. Resolveram ressuscitar relatório divulgado pela Associação Americana de Psicologia em 2017 e cuja expressão eco-ansiedade foi incluída no dicionário Oxford no final de outubro. Sem querer fazer trocadilho me resta afirmar – ‘a verdade está lá fora e como a expressão ‘eco-ansiedade’ foi cunhada em uma instituição de psicologia dos EUA e incluído no dicionário da Oxford, em inglês, a verdade é verdadeira.
O que os ambientalistas não perceberam é que, nenhum leitor precisa entender de psicologia, desde que a humanidade passou a existir seus membros sempre assistiram e tomaram conhecimento de catástrofes e tragédias climáticas, nem por isso somos descendentes de uma raça de eco-ansiosos e nem tivemos o nosso DNA maculado por este problema psicológico.
Paralelamente é preciso entender que os fenômenos naturais em sí causam susto, medo e muitas vezes tristeza quando tomamos conhecimento, todavia, não nos provoca eco-ansiedade do tipo – nem tenho coragem de sair de casa hoje porque explodiu um vulcão no Chile. O que realmente causa ansiedade e expectativa em todos é a forma de divulgação dos eventos climáticos com ‘chamadas’ como se estivessem anunciando, de forma a causar medo e pânico, um programa de rádio, televisão ou um novo filme de terror, com direito a sonoplastia especial – ‘tchan, tchan, tchan abrem-se as portas do além, naquela noite o tenebroso vulcão entrou em erupção explosiva, um verdadeiro horror que pode ter consequências globais, são as alterações climáticas provocadas por vocês’.
Cada vez mais chego a conclusão que as campanhas ambientais estão plagiando roteiros de filmes como ‘Volcano’, ‘Pompeia’, ‘Céu em chamas’, ‘Impacto profundo’, ‘Armagedom’, ‘O fim do mundo e ‘2012’. Creio que o leitor já deve ter assistido alguns destes filmes. A onda passou, todavia, dá plateia e aproveitando a onda de partidarização política do ambientalismo foi produzida a ‘chanchada hollywoodiana Não olhe para cima’, que é uma comédia política contra as autoridades americanas.