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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Marcelo Tognozzi > ​Os olhos de Webb
ColunistaMarcelo Tognozzi

​Os olhos de Webb

Marcelo Tognozzi
Ultima atualização: 23 de julho de 2022 às 19:14
Por Marcelo Tognozzi 3 anos atrás
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Quando tinha 43 anos, James Webb foi nomeado vice-secretário de Estado pelo então presidente Harry Truman (1945-1953). Naquele ano de 1949, os Estados Unidos viviam o processo de consolidação como líder do chamado mundo livre e estavam prestes a embarcar na Guerra da Coreia (1950-1953). Webb, um advogado nascido na Carolina do Norte, recebeu a missão de reorganizar o Departamento de Estado focando na área de inteligência.

Num tempo em que o macartismo impunha suas regras, rotulando de comunista todo e qualquer inimigo potencial do american way of life, incluindo artistas como Lucile Ball, o maestro Leonard Bernstein e Orson Welles, James Webb fez vista grossa para as perseguições. Era vaidoso e arrogante, como quase todo jovem que chega rápido ao poder. Não queria perder seu tempo com as bobagens de um macartismo perseguidor de homossexuais e simpatizantes da esquerda.

Seu objetivo estava do outro lado do Atlântico: fortalecer a Otan. Ajudou a convencer Truman, argumentando que a União Soviética não teria sua expansão contida apenas pelos meios diplomáticos. Conseguiu reforçar a Otan com dinheiro, homens e armas. A força militar que hoje lidera o apoio à Ucrânia floresceu da semente plantada por Webb no início dos anos 1950.

Ele teve influência decisiva no envio de tropas para a Guerra da Coreia e da nomeação do general George Marshall, herói da 2ª Guerra, como secretário de Defesa. Antes de completar 50 anos, James Webb se tornou um sujeito com lugar permanente no radar de todos os governos até sua morte em 1992, aos 85 anos.

A popularidade bateu à sua porta aos 54 anos, quando aceitou o convite do presidente Kennedy para liderar a Nasa, num tempo em que a TV, o cinema e as histórias em quadrinhos povoavam o imaginário popular com heróis do espaço. Webb entrou para a História ao comandar a entrada dos Estados Unidos na corrida espacial. Em maio de 1961, o russo Yuri Gagarin foi o primeiro homem a entrar em órbita numa nave. Três meses depois, 5 de maio, Webb enviou Alan Shepard para um voo de 15 minutos e 187 metros de altitude. Em fevereiro de 1962, foi a vez de John Glenn subir numa nave e orbitar em torno da Terra durante quase 5 horas.

Em seguida, Webb comandou o projeto Apolo, mas já estava fora da Nasa quando o foguete Saturno 5 subiu com a Apollo 11, levando os primeiros astronautas a pisar na Lua. Deixou o programa espacial em 7 de outubro de 1968, no dia em que completou 62 anos.

James Webb poderia ser lembrado como um dos pioneiros do programa espacial americano, se seu entusiasmo e sua energia a toda prova não tivessem inspirado os criadores do telescópio construído para substituir o Hubble, 1º instrumento a nos permitir olhar o universo de dentro do espaço. Antes, o ponto de vista era sempre a partir da Terra. Foi assim que, em 22 de dezembro do ano passado, o consórcio da Nasa, Agência Espacial Europeia e Agência Espacial do Canadá colocou em órbita o Telescópio Espacial James Webb, um investimento de US$ 10 bilhões.

O Webb será nossos olhos no espaço pelo menos nos próximos 5 anos. Esta semana a mídia esqueceu um pouco a guerra na Ucrânia e as mazelas do nosso dia a dia, exibindo as primeiras imagens do novo telescópio espacial. Elas nos mostram uma nova forma de vermos e entendermos o universo, uma imensidão de pontos de luz, nebulosas, planetas, galáxias, tudo incrivelmente perfeito e lindo.

Aquele James Webb, muitas vezes arrogante no exercício do poder, muitas vezes intransigente no uso da força e da violência, agora dá nome aos olhos pelos quais a humanidade será capaz de enxergar com nitidez o quanto é diminuta, grandemente microscópica, no meio de tanta imensidão. Batizar o telescópio com seu nome, pode não ter sido apenas uma homenagem ao velho comandante da Nasa. Mas uma maneira inteligente de mostrar que ninguém é gente grande diante do infinito.

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