O Perito Oficial Criminal Reinaldo Hiroshi dos Santos é o responsável pelo laudo, que afirma que o disparo que matou Isabele foi realizado a uma altura de 1,44 metro do chão e a uma distância de 20 a 30 centímetros do rosto da jovem. O disparo saiu em linha reta e atravessou a cabeça de Isabele, por tanto o atirador estava de frente para Isabele na hora do disparo.
Segundo trecho do laudo da Politec, “O disparo foi executado mediante o acionamento regular do gatilho da pistola Imbel (nº HGA44564) com o atirador na porção esquerda do banheiro. No ato do disparo, o agente agressor posicionou-se frontalmente em relação à vítima, sustentou a arma a uma altura de 1,44m do piso com alinhamento horizontal e a uma distância entre 20 e 30 centímetros da face da vítima. O motivo e a finalidade da ação não foram determinados pela perícia”.
O caso
A morte da adolescente ocorreu no dia 12 de julho em um condômino de luxo em Cuiabá.
Segundo o advogado de defesa da família da adolescente que efetuou o disparo, o pai da suspeita do tiro acidental estava na andar de baixo da casa e pediu para que a filha fosse guardar a arma no andar superior, onde estava Isabele.
A menina pegou uma maleta que estavam mais duas armas e subiu as escadas, e segundo a defesa as armas mesmo guardadas estariam carregadas.
Ainda segundo o advogado de defesa, umas das armas teria caído no chão e quando a adolescente tentou pegar se desequilibrou e acabou acontecendo o disparo acidental.
A adolescente é praticante de tiro esportivo há pelo menos três anos, e segundo a federação de Tiro de Mato Grosso (FTMT), ela e o pai participavam constantemente de aulas e campeonatos.
Mas o advogado de defesa nega está informação, e afirma que a adolescente estava praticando o esporte há três meses.