Na ação, resultante de trabalho em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), cerca de 32 policiais federais dão cumprimento a oito mandados de busca e apreensão em empresas e escritório de advocacia, nas cidades de Macapá/AP, Mazagão/AP e Santana/AP. A Justiça ainda determinou o sequestro de bens e valores dos envolvidos no valor de R$ 400 mil e a suspensão de atividades de sindicato
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A operação é desdobramento da Operação Sindicus deflagrada em maio de 2019, que verificou um esquema criminoso que consistia na criação de sindicatos irregulares com o intuito de eleger um dos integrantes da organização para o cargo de presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amapá (FIEAP), visando, desta forma, a administração do patrimônio da federação e a apropriação das contribuições sindicais pagas pelos seus filiados.
A investigação criminal constatou que os autores, mesmo após terem sido denunciados pela prática dos crimes de peculato, falsidade ideológica e organização criminosa, continuaram a empreender esforços para manutenção do engenhoso esquema criminoso.
Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de falsidade ideológica, falsificação documental e organização criminosa. Se condenados, poderão cumprir pena de até 18 anos de reclusão.