Há textos poéticos, há atitudes poéticas.
Há palavras que se transformam em versos, há versos que transformam universos.
Ato ou estética ou o refúgio da rima e a liberdade da métrica, não se esconde nas esquinas, nem travessas ou avenidas atravessa, solta-se no ar e pousa nas retinas dos caminhantes absortos, livres, leves e soltos que não viram o rosto para o sopro dos dons, para o mergulho em si em breves ou longas reflexões.
Foi-se Guilherme Mansur, é setembro 27, do ano 2023 – o poeta de Ouro Preto. Poeta do ritmo taquigráfico. Distribuiu seus versos, não em papel Couche, editou-os em embalagens de saquinhos de pão, papel Craft – aquele papel pardo, nosso conhecido.
Incorporou a poesia ao seu trabalho de taquígrafo e à poesia incorporou as configurações taquigráficas. Rompeu cadeados com uma estética para além das palavras, uma poética de atos.
Inundou as ladeiras de Ouro Preto de poesia com filipetas lançadas do alto das torres das igrejas históricas em histórica explosão democrática rumo à sensibilidade para acordar o humano, talvez o divino, nos meninos, nas meninas, nas senhoras e nos senhores alegres ou com dores – importa que floresça a humanidade e se cultivem, em meio as pedras e ao teor ferroso das terras mineiras – “Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas” (Drummond) –, flores.
Há palavras que se transformam em versos, há versos que transformam universos.
Ato ou estética ou o refúgio da rima e a liberdade da métrica, não se esconde nas esquinas, nem travessas ou avenidas atravessa, solta-se no ar e pousa nas retinas dos caminhantes absortos, livres, leves e soltos que não viram o rosto para o sopro dos dons, para o mergulho em si em breves ou longas reflexões.
Foi-se Guilherme Mansur, é setembro 27, do ano 2023 – o poeta de Ouro Preto. Poeta do ritmo taquigráfico. Distribuiu seus versos, não em papel Couche, editou-os em embalagens de saquinhos de pão, papel Craft – aquele papel pardo, nosso conhecido.
Incorporou a poesia ao seu trabalho de taquígrafo e à poesia incorporou as configurações taquigráficas. Rompeu cadeados com uma estética para além das palavras, uma poética de atos.
Inundou as ladeiras de Ouro Preto de poesia com filipetas lançadas do alto das torres das igrejas históricas em histórica explosão democrática rumo à sensibilidade para acordar o humano, talvez o divino, nos meninos, nas meninas, nas senhoras e nos senhores alegres ou com dores – importa que floresça a humanidade e se cultivem, em meio as pedras e ao teor ferroso das terras mineiras – “Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas” (Drummond) –, flores.